Em oito meses de trabalho à frente da equipe, desde que o clube demitiu Oswaldo de Oliveira, Fábio Carille só tem recebido elogios. Sua experiência como segundo de Tite e Mano Menezes e sua facilidade para lidar com os jogadores ganharam o respeito de todos no Parque São Jorge, inclusive de quem o avalia, o presidente.
O Corinthians lidera o Campeonato Brasileiro com folga para seus concorrentes. São 47 pontos contra 39 do segundo colocado, o Grêmio. E já faturou o Campeonato Paulista. Fábio Carille é do tipo de chegar cedo ao CT Joaquim Grava, em São Paulo, mesmo se o treino estiver marcado para o período da tarde.
Há 15 dias, a diretoria corintiana começou a planejar a temporada de 2018. O treinador está diretamente ligado à formação do elenco do próximo ano, possível venda de jogadores e algumas contratações pontuais.
Fábio Carille trata da sua renovação com tranquilidade. Ele não quer perder o foco da temporada, que é erguer a taça do Brasileirão. Sabe, no entanto, que 2018 será um ano de pelo menos 70 jogos, o que talvez não daria para fazer com o elenco contado que tem. A Copa Libertadores faz parte do caminho. Tem Estadual, Brasileirão, Copa do Brasil e, dependendo, Copa Sul-Americana.
A ideia é começar a dar os primeiros passos da nova gestão ainda nesta temporada. Além de Fábio Carille, a diretoria precisa resolver pendências no elenco, como a permanência do goleiro Walter e do lateral-esquerdo Arana. O primeiro porque gostaria de ser titular. E o segundo porque tem mercado na Europa e também é uma forma de o clube fazer dinheiro.