"Posso dizer que vou ficar até o final do ano. Depois, a gente pensará melhor. Se houver proposta, vamos conversar. Não posso garantir uma coisa e, daqui a pouco, a situação ser outra. Aí, vou ser cobrado. Vão dizer que falei que ficaria e não fiquei. Não quero expor ninguém", defendeu Jô.
Um centroavante que passou recentemente pelo Corinthians já experimentou esse tipo de exposição.
"Quero ficar até o final do ano. Depois, a gente não sabe, porque o futebol muda muito rápido. Aí, no ano que vem, posso pensar em permanecer mais um ano. E por aí vai", insistiu Jô.
O centroavante iniciou a sua carreira no Corinthians - é, até hoje, o jogador mais jovem a ter atuado como profissional do clube - e acumulou experiências em CSKA Moscou, da Rússia, Manchester City e Everton, da Inglaterra, Galatasaray, da Turquia, Internacional e Atlético, Al-Shabab, dos Emirados Árabes Unidos, além da passagem pelo Jiangsu Suning.
Quando retornou ao Corinthians, Jô se dizia realizado. O atleta apelou à religião para combater a fama de indisciplinado e acabou premiado com gols, sendo até cotado a ganhar uma nova chance na Seleção Brasileira. No Campeonato Brasileiro, já anotou 12 vezes, atrás apenas de Henrique Dourado (13), do Fluminense.
Os gols de Jô, contudo, rarearam a partir do momento em que o Corinthians entrou em má fase. O líder perdeu três dos seus quatro jogos disputados no segundo turno. "Não só eu, mas toda a nossa equipe foi estudada. Muitas vezes, acabamos bem marcados. Isso é mérito dos adversários. Agora, vamos fazer a nossa parte para retomar o padrão", comentou..