"Normalmente meu pai vai a todos os jogos. Ele veio aqui só em três. Eu jogo por meu pai, que é tudo para mim, que se sacrificou por mim e não jogar na frente dele é difícil. Eu pensei nele no último jogo. Meus pais me mandam mensagem e não entendem português. Mas eu disse para eles que na Inglaterra não tem torcida como tem no Brasil. Eles querem vir, mas é longe para eles", disse o turco, emocionado.
O jogador também mostra personalidade para lidar com as críticas.
Bem humorado, o atacante ainda se enrola com o português, mas faz questão de praticar a língua durante as entrevistas coletivas. No CT, já recebeu a visita do pai algumas vezes e no último sábado levou o filho pela primeira vez no Itaquerão.
Por causa do horário tardio do confronto com o Fluminense, ele lamenta não poder levá-lo novamente no estádio. "Meu filho nasceu no Brasil, em São Paulo mesmo. Acho que ele dá sorte, mas agora ele não vai poder ir porque o jogo é 21h45 e têm escola no outro dia", justificou o turco, que é casado com uma brasileira.
Assim como o técnico Fábio Carille e seus companheiros têm dito, Kazim nega clima de já ganhou e avisa que o grupo continua totalmente focado na vitória. "A gente precisa fazer isso e não pode chegar em festa. Sabemos que podemos ganhar, mas o Fluminense não vai dar nada fácil. Todo jogador que está aqui sonhava, desde criança, ganhar um título pelo Corinthians", disse o atacante.
Jô, que cumpriu suspensão na rodada passada, deve retornar ao time para o confronto com o Fluminense, quarta-feira, às 21h45, no Itaquerão. Com isso, Kazim deve retornar ao banco de reservas.