"Engraçado essa pergunta (se voltou pelo que fez ou pelo que pode fazer pelo Corinthians), porque desde que foi anunciada a minha contratação, surgiram alguns comentários que falavam de gratidão. Corinthians ter gratidao por mim é brincadeira. Eu que tenho gratidão pelo Corinthians. Vou passar o resto da miha vida sem poder pagar. Aprendi com um cara que se chama Adenor (Tite), que o futebol é dentro de campo. Sei que tem muitas histórias, mas eu voltei a treinar e daqui a pouco estou jogando e cada um de vocês e que queira essa resposta, vai poder ver eu atuando e talvez minha resposta não seja da melhor maneira que eu gosto, que é falando, mas sim, jogando.
Com contrato até junho, Emerson Sheik afirmou que voltar ao Corinthians tem um sentimento especial. "Sempre deixei claro que sou apaixonado pela torcida e não escondo de ninguém. Quando beijei o escudo do Corinthians, eu beijei porque eu amo o Corinthians. Não foi beijar por beijar. Beijei porque gosto e muito desse clube", comentou. "Busco a felicidade e aqui eu sou feliz. Voltar e lembrar tudo que passei aqui, nenhum dinheiro paga."
O atacante contou que voltou diferente ao clube, apontando que continua sendo polêmico nas palavras, mas mais profissional fora das quatro linhas. "Não sinto mais vontade dessas coisas. A época de fazer bagunça, e que fiz muita, já passou. Não quero mais isso para mim. Eu tenho outros prazeres. Quero estar perto de pessoas queridas e é bom estar de volta, rever e dividir as aflições", opinou.
Sem clube desde que deixou a Ponte Preta no final do ano, ele contou que as conversas para retornar ao clube foram rápidas e objetivas e contou com a participação do técnico Fábio Carille.