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Roberto de Andrade explica 'chapéu' de Dudu no Corinthians e se diz fã do atacante

Presidente se despediu do cargo no time paulista

postado em 03/02/2018 11:03

Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians
O “chapéu” de Dudu, como a torcida palmeirense batizou o fato de o atleta ter preferido o Palmeiras ao Corinthians, foi um dos temas tratados na despedida de Roberto de Andrade da presidência do Timão. O mandatário, que conhecerá seu sucessor neste sábado, confessou que gostaria de ver o atacante com a camisa alvinegra, entretanto, explicou o motivo pelo qual o ídolo do Verdão acabou não assinando contrato com o clube do Parque São Jorge.

“Não vamos traduzir uma vontade minha de 2015 para os dias de hoje. O Dudu já respondeu que está muito bem no Palmeiras, tem contrato, espera encerrar sua carreira no Palmeiras, e eu o parabenizo pela resposta. O Andrés [Sanchez] falou que o Dudu tinha a cara do Corinthians. Fui perguntado se eu tinha me arrependido de algum jogador que trouxe ou que não trouxe. Respondi que não me arrependia, porque não fui eu quem não trouxe, mas que gostaria de ter fechado com o Dudu”, afirmou Roberto de Andrade, antes de se aprofundar no assunto.

“Sentamos com os seus empresários, tratamos tudo, fechamos tudo, mas na época havia dois dias para acabar o mandato do Mário [Gobbi] e estávamos fazendo um compromisso para um futuro em que não sabíamos se poderíamos pagar. Até respondi que se eu tivesse no lugar dele como torcedor, iria querer o jogador, mas que também não assinaria a contratação, porque não tinha respaldo para isso. Mas é um jogador que eu gostaria de ter visto com a camisa do Corinthians, porque é um jogador que eu admiro bastante”, completou o presidente alvinegro.

Diretor de futebol durante a gestão de Andrés Sanchez como mandatário do Timão, Roberto de Andrade acabou tirando proveito do seu conhecimento de campo para não só digerir o “não” de Dudu ao Corinthians, mas também para acertar em cheio em contratações que muitos consideravam um mau negócio, fato que ele ressaltou com orgulho antes de deixar o pleito.

“Quando o campeonato se inicia, você monta um time com aquilo que entende ser o melhor e espera que aquele time traga a taça. Nem sempre ela vem. O que a gente já viu no futebol é que nem sempre o volume maior de dinheiro é garantia de conquista. Às vezes, com menos dinheiro, você pode fazer um bom time e que dê o encaixe necessário. Acho que conseguimos nesses anos, ou chegamos muito perto, do equilíbrio que sempre quis fazer: gastar o suficiente com uma qualidade maior”, finalizou.

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