Depois de o presidente corintiano Andrés Sanchez conceder entrevista coletiva e dizer que foi uma atitude midiática o pedido da penhora, o diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg, e Paulo Linhares, pró-reitor administrativo do Instituto Santanense, fizeram um pronunciamento no CT Joaquim Grava para explicar que clube e entidade estão próximos de um entendimento.
Rosenberg relembrou o histórico da confusão judicial, que começou por volta de 2005, na gestão do presidente Alberto Dualib. Na ocasião, o clube rompeu um contrato que cedia parte do Parque São Jorge à Unisantanna. "A universidade foi buscar seus direitos e nesse caminho teve problemas financeiros. Encontrou um grupo sólido que adquiriu a universidade. Tão logo nossa gestão assumiu, esse novo grupo procurou o Corinthians dizendo que o intuito deles era crescer em São Paulo, ter participação na Zona Leste, e que viam com bons olhos a associação ao Corinthians", disse.
A briga judicial, segundo Rosenberg, aconteceu em paralelo a essa conversa entre as diretorias. "Como os ritos jurídicos têm suas normas, justamente agora que estamos perto de um entendimento extremamente vantajoso para a universidade e para os jovens da região, tivemos esse incidente", justificou.
Por fim, o presidente de marketing corintiano não perdeu a oportunidade de provocar os torcedores palmeirenses.
Do lado da universidade, Linhares seguiu a linha amistosa. "Tivemos uma excelente reunião, daqui para frente, vai ser uma nova história da Unisantanna, não tivemos em nenhum momento o intuito de desrespeitar o clube. Essa questão jurídica agora vamos cuidar não de remoer o passado, mas sim tranquilizar a todos e dizer que daqui para frente esperamos uma nova história", afirmou..