Love foi titular na vitória por 3 a 1, em Fortaleza, pela terceira fase da Copa do Brasil, porque o técnico Fábio Carille decidiu poupar Pedrinho, que estava com dores no ombro esquerdo. O veterano de 34 anos começou atuando pelos lados do campo e depois deslocado para centroavante, quando marcou o gol.
Questionado se ganhou a posição no time, desconversou. "Vamos chamar o Carille e perguntar para ele. Como o elenco é competitivo e de qualidade, todos vão ter chance de jogar. Isso vai fazer com que o Corinthians seja competitivo durante toda a temporada. A gente tem de criar essa dúvida para ele", comentou.
O Corinthians volta a campo neste domingo para enfrentar o Oeste, na Arena Corinthians, em São Paulo, pela 11.ª e penúltima rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista. Mas para Love a titularidade não tira mais seu sono.
"Pelo que vivi dentro do futebol, não preciso mais provar nada pra ninguém. Tenho de provar para mim que tenho de me manter bem e jogar em alto nível. Em 2015 (na primeira passagem pelo Corinthians), tinha aquela preocupação de ter de fazer gols. Hoje voltei muito mais tranquilo. Quero ajudar. Essa ansiedade e euforia não tenho mais. Fico mais tranquilo para realizar o que a comissão técnica vem me pedindo", afirmou.
A experiência ajuda também a dar conselhos aos que estão chegando. O argentino Mauro Boselli ainda não conseguiu se adaptar ao Corinthians. O jogador foi titular nas duas últimas partidas, mas teve atuações discretas (empate contra o Santos e duelo contra o Ceará). É possível que ganhe a terceira oportunidade consecutiva neste domingo.
"Minha relação com ele é muito boa. Todos têm carinho muito grande com ele. Apesar de ele ainda não falar o português, eu falo um portunhol por ter convivido com jogadores de outras nacionalidades e a gente conversa. Ele trabalha muito e enfrentar essas dificuldades que é do futebol mesmo.
Em relação à dupla de zaga Manoel e Henrique, a história é diferente. Apesar das críticas, Love acha que os dois têm experiência o suficiente para conseguir dar a volta por cima e acredita que eles não precisam de conselhos.
"A pressão que eles têm enfrentado acredito que não afeta o rendimento em campo. Eles sabem lidar. A gente sabe que eles são muito importantes para a gente. Sobre os gols sofridos, a culpa não é só deles. Teve gol de bola parada, escanteio, quando volta todo mundo. A gente se ajuda diariamente. Tenho certeza que as coisas vão melhorar. Eles vão se entender melhor a cada jogo que passa. Sei que vão dar conta do recado", finalizou..