"O Corinthians contratou para ver se dá certo. Não posso concordar, por mais 'situação' que eu seja. Faço mea-culpa, mas não concordo. Acho que erramos ao trazer a quantidade que trouxemos (de jogadores) que são promessas", disse Kalil, em entrevista ao PodcasTimão.
"As realidades que nós trouxemos, que já fazem parte do time, entram nos jogos, é uma quantidade muito menor se comparado a quantidade de atletas que foram comprados. Esse foi um erro. Eu admito que foi um erro. A gente não deveria ter feito", declarou o dirigente.
Kalil ainda disse que externava sua preocupação em relação as excessivas contratações com o presidente Andrés Sanchez, mas, mesmo assim, Andrés insistia na aquisição de "promessas".
O dirigente afirmou que essa é uma filosofia do atual presidente alvinegro, que deu certo em outras ocasiões. "Quando vieram dois do ABC de Natal (Fessin e Matheus Matias), eu falei: 'Andrés, não é muito?'. Ele: 'Ah, mas um é artilheiro e outro é uma grande promessa'. Eu dou meu parecer ali. Eu afirmei: 'Olha, estamos trazendo muita gente'", revelou Kalil.
"Mas o Andrés teve sempre essa filosofia, da qual eu acho que é correta. Quantas promessas ele trouxe que quando chegaram disseram: quem é Romarinho? Quem é o zagueiro Felipe? Quem era André Santos? Quem era Chicão? E posso citar muitos outros", afirmou.