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Lisca explica confusão e diz que jogadores do Cruzeiro humilharam América

Treinador vê confusão como tentativa do rival de desviar foco por derrota de virada no clássico

postado em 02/05/2021 19:44 / atualizado em 03/05/2021 09:37

(Foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O primeiro clássico da semifinal do Campeonato Mineiro terminou em confusão após a vitória de virada do América sobre o Cruzeiro, por 2 a 1, neste domingo, no Mineirão. Jogadores e integrantes das comissões técnicas discutiram no acesso aos vestiários e foram contidos por seguranças. Em entrevista coletiva depois da partida, o técnico Lisca apontou o comportamento do rival como determinante para o desentendimento e garantiu que o Coelho não vai aceitar mais provocações. 



“Confusão em campo é normal. Depois do gol deles que o VAR demorou, o banco deles provocou, botou mão em órgãos genitais, falou um monte de coisa, mas o América não vai mais aceitar isso. Não vai mais aceitar. Se tiver provocação de lá, vai ter daqui também. Se falar de lá, vamos falar daqui”, disparou o treinador. 

Segundo Lisca, jogadores do Cruzeiro humilharam os americanos em momentos da partida. “Quando estavam ganhando o jogo, eles humilharam nossos jogadores algumas vezes. Falaram um monte de porcaria. E nós também vamos falar, velho. Então, o que é do campo, ficou dentro do campo, morreu. Vida que segue. Futebol é assim”, comentou. 

Lisca também interpretou o tumulto na entrada dos vestiários como um desvio de foco do Cruzeiro pela derrota de virada, sofrendo gols aos 40 e 45 minutos do segundo tempo. “Discussão fora de campo eu não posso falar, porque eu não vi. Já estava dentro do vestiário. Quando o juiz apitou o jogo, eu desci tranquilamente e não tive problema com ninguém. Parece que vieram alguns jogadores do Cruzeiro. Vejo isso mais como um desvio de foco por uma derrota de virada no final da partida, que é sempre doloroso. Acho que eles foram experientes em tentar desviar o foco pelo resultado, mas faz parte do jogo e, graças a Deus, não aconteceu nada aqui. O jogo foi resolvido dentro de campo. Vamos lá. Vida que segue”, concluiu. 


Confusão entre as equipes


O clássico foi marcado por algumas discussões do técnico Lisca com jogadores do Cruzeiro. Primeiro, com o atacante Bruno José. Já na reta final, com o goleiro Fábio. Logo após os gols do América, marcados por Alê e Ademir, o treinador americano ainda se dirigiu ao banco de reservas do Cruzeiro. 

Lisca alegou que foi provocado antes por um integrante da comissão técnica celeste. O atacante Rafael Sobis, amigo de Lisca desde os tempos de Internacional, chegou a intervir e questionar a revolta do treinador do América.

Coelho em vantagem 


Com a vitória neste domingo, o América ampliou a vantagem nas semifinais do Campeonato Mineiro. No jogo da volta, no próximo domingo, às 16h, no Independência, o Coelho conta com o empate ou derrota por até um gol de diferença para avançar à decisão estadual. 


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