O capitão rubro-negro foi expulso diante do Ceará, em jogo válido pela 30ª rodada do Brasileirão, após disputa com o volante Heleno. Na súmula, o árbitro relatou que Ronaldinho tentou agredir o adversário. Já a defesa do jogador pediu para a pena ser amenizada.
“Os jogadores simplesmente se estranharam naturalmente. O lance já havia ocorrido e nada mais aconteceu. Cada um foi para o lado. Foi um ato de hostilidade e poderia ser aplicado tão somente um cartão amarelo. Não houve agressão”, alegou o advogado do Flamengo, Michel Assef Filho.
A defesa de Ronaldinho utilizou ainda o argumento de que o Flamengo utilizará o jogo de domingo para promover parceria com a Unicef, em campanha pelos direitos de crianças e adolescentes. “Considerando a primariedade, que no próximo jogo haverá uma campanha da Unicef e ele (Ronaldinho) em campo será importante, a defesa requer a absolvição. Caso não achem isto, que desclassifiquem para a jogada violenta, aplicando a pena mínima”, disse Michel Assef Filho.
O STJD denunciou Ronaldinho no artigo 254-A (praticar agressão física durante a partida) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. A pena para este caso é de quatro a 12 partidas de suspensão. Porém, a punição foi desclassificada para o artigo 250, o que possibilitou a suspensão por um único jogo. Como cumpriu automática, ele está apto a enfrentar o Cruzeiro.
A possibilidade de o meia ser punido havia sido ironizada pelo volante cruzeirense Fabrício ao longo dessa semana. “Você acredita? CBF? Flamengo? Está de brincadeira. Capaz eu de pegar dois ou três jogos porque estou falando isso aqui. Ronaldinho ser suspenso? Difícil, hein?! Temos de nos preocupar com outras coisas”, comentou.