Cruzeiro

De ídolo para ídolo: Montillo homenageia Perfumo, zagueiro celeste nos anos 70

Meia argentino escreveu o nome do compatriota às costas, durante rachão na Toca

Gilmar Laignier

Montillo jogou na defesa no rachão e escreveu o nome do ídolo Roberto Perfumo às costas

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O torcedor cruzeirense com mais de 50 anos há de se recordar com saudosismo do zagueiro Perfumo. Titular absoluto da Seleção Argentina por mais de 10 temporadas, o jogador foi ídolo no Cruzeiro na primeira metade dos anos 70, quando participou da campanha do tetracampeonato mineiro, de 1972 a 1975. Para muitos torcedores, o zagueiro argentino faz parte da ‘seleção’ dos maiores jogadores da história estrelada. 


Nesta sexta-feira, o conterrâneo Walter Montillo prestou uma homenagem ao ex-atleta, na Toca da Raposa II. Durante o rachão promovido pelo técnico Vágner Mancini, o craque escreveu às costas da camisa, com esparadrapo, o nome do ídolo Perfumo.

Montillo participou da brincadeira na defesa durante todo o tempo, incorporando o ex-zagueiro. Seu desempenho defensivo, porém, deixou a desejar. Seu time no rachão foi derrotado pela equipe do amigo Roger, que chegou a marcar um gol.

Espelho no ídolo


Curiosamente, quando foi apresentado como jogador do Cruzeiro, em julho de 2010, Montillo ressaltou que se espelharia nos compatriotas Perfumo e Sorín para satisfazer a torcida cruzeirense, como tais ídolos fizeram.

“Perfumo e Sorín fizeram coisas boas aqui. Não quero fazer menos. Vou tentar deixar o melhor de mim para que a equipe vá bem. Obviamente que, ser ídolo ou não, quem define é a torcida, ou mesmo vocês (da imprensa). Eu venho para trabalhar e fazer as coisas da melhor forma possível. Para ser ídolo, tem que mostrar, não é com palavra, é dentro de campo”, disse Montillo, em 6 de julho de 2010.