”Não foi questão pessoal, foi uma questão profissional e política. Eu tenho apartamento em Belo Horizonte e gosto da cidade. Eles precisavam tirar e manter outros jogadores no elenco. A mando do senhor Dimas Fonseca, né? Eu saí e logo em seguida o Dimas pediu demissão. Eu gosto muito do Cruzeiro. Foi onde eu aprendi a respeitar e muito as pessoas, mas já não participo mais do clube e acho bom evitar comentar”, limitou-se a dizer Gilberto.
Depois de entrar em conflito com o meia Roger e expor um racha do grupo celeste no segundo turno do Brasileirão do ano passado, Gilberto deixou o Cruzeiro sem conversar com a imprensa, deixando apenas uma carta aberta.
”Motivos tenho alguns. Mas a relação, como qualquer uma, se desgasta e quando se gosta, o melhor é se afastar. Por isto, não me critiquem por que saio sem falar o que todos querem ouvir, ou pelo menos os mais azedos querem, para criar tumulto. O que foi falado depois se esclareceu nas internas. Assuntos que hoje se superam pela necessidade que este clube que prezo tanto tem em retomar seu caminho de vitórias e conquistas, que é o seu real caminho”, disse Gilberto, em parte da sua carta de despedida.
Leia, na íntegra, a carta de despedida de Gilberto do Cruzeiro