Cruzeiro

Celso Roth avalia que Cruzeiro controlou jogo e diz ter convicção em seu trabalho

Há cinco jogos sem vencer, treinador espera que diretoria mantenha respaldo

Roth: "Convicção no trabalho, obviamente que nós temos. Espero que a direção também"

Depois de cinco jogos sem vencer, o técnico Celso Roth assegura ter convicção em seu trabalho à frente do Cruzeiro. Com a expectativa de que sua opinião seja compartilhada pela diretoria, ele avalia que a equipe controlou a partida diante do São Paulo neste domingo, apesar da derrota por 1 a 0, no Morumbi.


“Eu acho que o jogo foi absolutamente controlado pelo Cruzeiro. No primeiro tempo, o Cruzeiro foi muito melhor do que o São Paulo, que estava nervoso. No segundo tempo também, e aí nós começamos a perder jogadores, e isso desequilibrou”, analisou.

Com a série de resultados negativos, o Cruzeiro caiu para a nona colocação e viu a distância para o G-4 aumentar para nove pontos. Nas últimas cinco rodadas, o time teve 6,66% de aproveitamento. Diante da fase ruim, Roth justificou a convicção em seu trabalho.

“Porque o trabalho está sendo feito. Hoje, o time jogou dentro de um esquema que estava, praticamente, encaminhado, e que não funciona mais porque tivemos sete jogadores fora. Aí dá para montar time, ter sequência... Convicção no trabalho, obviamente que nós temos. Espero que a direção também”, destacou.

Segundo Roth, o time ainda lhe dá a resposta que espera. “O treinador tem de continuar seu trabalho enquanto os jogadores estão dando retorno. Mesmo sem resultado positivo, os jogadores correram e, taticamente, foram muito bem. Enquanto tivermos esse retorno dos jogadores, juntos fazendo as coisas, seguiremos o trabalho. Falando por mim. Obviamente, temos a situação da direção. A direção tem de ter a convicção, está vendo o trabalho. De um lado e de outro, nós temos o livre arbítrio”, analisou.

Durante a derrota para o São Paulo, Roth perdeu três jogadores por lesão: Wellington Paulista, Wallyson e Charles. O treinador destacou que as substituições obrigatórias o prejudicaram neste domingo.

“O treinador, depois que o jogo começa, fica quase que impossibilitado de fazer alguma coisa. E quando as lesões vêm, é pior ainda. Quando você quer fazer mudança tática, não consegue. Nós tínhamos o Élber hoje, com a saída do Wallyson. E o Marcelo jogou o segundo tempo todo puxando a perna. Aliás, o gol do São Paulo foi por isso. O Marcelo estava sentindo no intervalo e minha intenção era colocar o Élber. Nem isso a gente pode fazer com a lesão do Charles. Fica complicado sim, a gente se sente impotente, mas é da nossa vida”, afirmou.