Cruzeiro

Cordas amenizam problemas nas divisões de setores no Mineirão nesta quarta

Na reabertura do estádio, torcedores puderam trocar de setores durante clássico mineiro

Gilmar Laignier

Seguranças da Minas Arena vigiaram as divsões de setores no anel superior do Mineirão

Na reabertura do Mineirão, no clássico entre Cruzeiro e Atlético, os setores do estádio não estiveram separados. A divisão “imaginária” permitiu que os torcedores mudassem de áreas, apesar das diferenças de preços. Já nesta quarta-feira, na partida entre a Raposa e o América de Teófilo Otoni, cordas e funcionários da Minas Arena amenizaram o problema.


Com o uso das cordas, os torcedores que pagaram mais barato pelos bilhetes não puderam migrar para setores mais “nobres” do estádio. Funcionários da concessionária que administra o Mineirão também impediram a mudança. Entretanto, isso não aconteceu em todo o estádio.

No anel inferior, o isolamento foi falho. Houve setores sem qualquer separação e outros em que só havia um cavalete "aberto" e nenhum funcionário da Minas Arena para “vigiar” as divisões.

No clássico entre Cruzeiro e Atlético, vencido pela Raposa por 2 a 1, a ausência de divisões causou transtornos a sócios do clube celeste. Associados que pagam mensalidades mais baratas se posicionaram nos setores destinados àqueles que pagam mais que o dobro do valor.

Sócios da categoria Tríplice Coroa, que pagam R$ 200 mensais, deveriam permanecer na antiga cadeira especial, perto das cabines de imprensa, onde também estiveram outros associados.

Os demais sócios do Cruzeiro pagam R$ 100 (categoria Brasileiro, atrás do gol), R$ 150 (categoria Libertadores, diante das cabines de imprensa). Já o associado da categoria Cruzeiro Sempre paga R$ 27,50 por mês e escolhe, antes de cada partida, o setor em que prefere assistir ao jogo.

No clássico do último domingo, não apenas os sócios, mas os cruzeirenses que compraram as entradas nas bilheterias e os atleticanos tiveram circulação livre no anel superior.