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Minas Arena fecha com novo fornecedor e anuncia a "volta do tropeiro" no Mineirão

Em divulgação, empresa diz que "tropeirão voltou", assumindo que prato servido desde reabertura do estádio não seguia tradição da culinária mineira

Redação

 

 Motivo de discórdia no novo Mineirão, o feijão-tropeiro ganhará nova cara em dois meses. Concessionária que administra o estádio, a Minas Arena anunciou, nesta sexta-feira, a troca de fornecedor de alimentação do Gigante da Pampulha.


Na divulgação do acordo com novo fornecedor, a empresa admitiu que o prato servido desde a reabertura do Mineirão não correspondia às tradições da iguaria da culinária mineira. O texto foi intitulado “o tropeirão voltou”.

O prato com bife e ovo, ao lado de couve, feijão, arroz e torresmo deverá estar à venda no Mineirão em 60 dias. Até lá, serão comercializadas versões diferentes daquelas apresentadas nas partidas anteriores. A Minas Arena promete apresentar o tropeiro em um prato plástico, com 350 gramas de ingredientes, na partida deste domingo, entre Cruzeiro e Caldense, pelo Campeonato Mineiro.

No clássico de reabertura do estádio, entre Cruzeiro e Atlético, e nos jogo da Raposa contra o América de Teófilo Otoni, o prato que era tradicionalmente comercializado antes das obras de reforma e modernização foi alvo de muitas críticas, especialmente por causa do preço em relação ao produto ofertado. Para os torcedores que estiveram nas duas partidas, o novo tropeiro ficou mais caro e menos saboroso, além de servido em menor quantidade e com menos ingredientes.

Para o terceiro jogo do Mineirão em 2013, entre Cruzeiro e Tombense, a Minas Arena prometeu modificar o tropeiro, visando atender os anseios dos torcedores. Entretanto, as alterações não agradaram e novas críticas surgiram, principalmente pela falta de ovo e bife, como acontecia antes do fechamento do Mineirão para obras, em 2010.

Agora, a concessionária informa que fará adaptações físicas e logísticas nos bares. “O estádio está sendo equipado com chapas, fornos especiais e exaustor, de forma que o ovo seja produzido e transportado para os bares e pratos na temperatura recomendada para consumo saudável”.