“Eu tenho acompanhado mais pela imprensa e televisão. Vim no Cruzeiro e Atlético, mas não estou participando da administração. Evito participar das decisões e o clube está bem conduzido. Tenho uma boa relação com o Gilvan. Não tenho que me preocupar. Sou apenas um torcedor como todo mundo”, disse Perrella.
Questionado sobre a mudança de perfil do Cruzeiro, que em sua época ficou marcado pelas vendas de jogadores e a montagem de times limitados nos dois anos anteriores, e que agora, sob o comando de Gilvan, traz atletas do nível do zagueiro Dedé, Zezé justificou a diferença. Para ele, a postura no mercado mudou por causa da renda elevada do Novo Mineirão e as cotas dos direitos de transmissão.
“Em futebol não existe caro. Tudo que é viável economicamente é bom. As receitas do futebol com a televisão subiram de R$ 20 milhões para R$ 60 milhões. Tínhamos renda de R$ 200 mil por jogo e hoje ela é de R$ 1,5 milhão. Isso faz com que tudo inflacione. Em função disso, o futebol brasileiro vive momento de boom. Aqui se paga mais do que lá fora”, destacou o ex-presidente, antes de falar sobre a chegada do novo reforço para a defesa.
“O Dedé foi uma grande contratação e o clube, pelo que acompanhei, colocou pouco dinheiro nisso por causa dos investidores. Estou muito otimista. O Cruzeiro está no caminho certo e muito bem conduzido”, completou.