Time competitivo, torcida satisfeita. A 'dobradinha' é vista pelo presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, como combustível para o clube manter a boa sequência na temporada. Depois da goleada sobre o Villa Nova, neste domingo, em Nova Lima, o mandatário reclamou dos poucos jogos no Mineirão. Para ele, o clube celeste terá mais retorno financeiro e técnico atuando no Gigante da Pampulha.
“O time pode render mais e dar mais alegrias à torcida do Cruzeiro. As contratações caíram no gosto da torcida. Mesmo num estádio acanhado, sem as condições do Mineirão e do Independência, os jogadores mais habilidosos fizeram a diferença. Num campo melhor, eles podem mostrar mais futebol. Poucos times no Brasil tem um plantel como o do Cruzeiro. Espero que possamos dar mais alegrias aos torcedores. Jogamos quatro, cinco vezes como mandantes no Mineirão e isso é pouco para três meses. Precisamos jogar mais vezes para a torcida ir ao campo e mostrar a alegria e dar o retorno financeiro que precisamos”, disse, em entrevista à Rádio Itatiaia.
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“Ainda temos jogadores para entrar na equipe. O Martinuccio, salvação do ano passado, e o Lucca, revelação da Série B, além do Dedé. A tendência é que o time renda mais”, afirmou.
Com a classificação de Atlético e Cruzeiro para a decisão do Mineiro, já que o Galo foi a Tombos e venceu os donos da casa por 2 a 0, o mandatário do Cruzeiro ratifica os moldes de disputa para a escolha dos estádios em uma possível decisão entre os arquirrivais.
“Isso ficou definido numa reunião que fizemos com as duas diretorias e com a presença do governador. Ele não sabia e ouviu no dia que os clubes têm o direito de aplicar o regulamento. Assim, ficou decidido que o mandante aplica 10% da carga ao visitante. O Atlético fará assim no Independência e o Cruzeiro a mesma coisa no Mineirão”, completou.