Depois de 48 dias, o Cruzeiro voltou ao Mineirão. No retorno ao estádio, onde enfrentou o Atlético-GO na noite desta terça-feira, pela Copa do Brasil, o clube encontrou uma nova administração. Com a Minas Arena sob novo comando, o presidente cruzeirense teceu elogios à concessionária, deixando no passado o desentendimento que marcou os primeiros meses de parceria.
“Mudou da água para o vinho. O pessoal do Cruzeiro que tem lidado com eles está satisfeito. Colocaram até assessora à disposição da gente para o que for preciso. Já coloriram de azul o Mineirão, que é o campo do Cruzeiro. Disponibilizaram o painel do Mineirão para fazermos coisas institucionais do Cruzeiro, permitiram uma série de coisas que os outros não permitiram. A nova direção está atendendo à gente”, afirmou Gilvan de Pinho Tavares, em entrevista à Rádio Itatiaia.
A relação entre os dirigentes do Cruzeiro e da concessionária sofreu algumas turbulências nos primeiros meses de contrato. O clube apontou apontou o descumprimento daquilo que está previsto no acordo de fidelização, válido por 25 anos. As principais queixas têm relação ao atraso no repasse de verbas, desorganização nas filas de acesso, problemas com alimentação e o fato de o hino do Atlético ter sido tocado na final do Campeonato Mineiro, estopim do entrevero entre as partes.
Cerca de um mês depois de o Cruzeiro utilizar uma notificação extra-judicial para ameaçar o fim da parceria com a Minas Arena, a concessionária anunciou mudança de direção, com a saída de Ricardo Barra do cargo de diretor-presidente. De acordo com a concessionária, esse era um planejamento estratégico já previsto. Assumiu em seu lugar o engenheiro Sérgio Guimarães.
Em junho, o Cruzeiro não atuou no Mineirão, já que o estádio estava sob comando da Fifa para a realização da Copa das Confederações. Antes do jogo com o Atlético-GO, nesta terça-feira, o último jogo do time celeste no estádio havia sido no dia 22 de maio, também pela Copa do Brasil, na partida de volta com o Resende.