O Cruzeiro pensou na possibilidade de contratar o atacante Robinho e o assunto esteve em pauta na Toca nos últimos 20 dias, mas os valores elevados impediram o andamento da transação. Porém, mesmo que viesse jogar em Belo Horizonte, o jogador não teria lugar cativo entre os titulares. Essa é a posição do presidente Gilvan de Pinho Tavares, que prefere apostar na qualidade dos atletas do elenco.
”Temos jogadores do nível dele e eles ainda não estão rendendo o suficiente. Por exemplo, o Diego Souza estava sendo cobrado e fez uma partida excepcional hoje (terça-feira). O Everton Ribeiro ainda vai render mais e o Borges, Dagoberto e o Élber estão machucados. Não estamos precisando ir atrás de nenhum jogador. O Robinho foi uma tentativa cara. Atleta desse preço tem que vir para ser titular, e não sei se seria o caso. Jogador que vem do exterior costuma precisar de tempo para se adaptar ao futebol brasileiro”, disse ao Superesportes.
Ao ser questionado sobre as chances de mais alguma contratação, principalmente para a posição de volante, o mandatário deixou a situação indefinida, mas reforçou o discurso de que isso não é prioridade. “Pode vir alguém. Mas não estamos atrás de ninguém. Pode surgir a oportunidade e a gente contratar”, completou.
No momento em que procurou Robinho, o Cruzeiro ouviu do Milan, clube detentor dos direitos do atacante, que ele deixaria a Itália por 10 milhões de euros. Depois de alguns dias, o valor caiu para oito milhões, e nessa terça, o time rossonero diminuiu a pedida para seis. O Santos, equipe que revelou o atleta, está próximo de repatriar o jogador e agora falta apenas um acerto salarial com o atleta.