“A gente teve dificuldade não só pelo estádio (em 2011/2012), mas pela mudança em termos de diretoria, plantel sendo formado na competição. Isso gera reflexo no grupo. Cruzeiro pagou por isso nos últimos dois anos. A diferença deste ano é que equipe foi planejada pelo nosso treinador antes da competição. Ele escolheu jogadores e a diretoria fez esforço pelas contratações. Isso aliado ao Mineirão torna a equipe mais consistente e sólida e os resultados têm acontecido”, explicou o capitão.
Invicta desde a reinauguração do Mineirão, com 12 vitórias consecutivas no Gigante da Pampulha, o Cruzeiro quer apresentar a mesma força quando jogar longe de Belo Horizonte. Na última vez como visitante, o clube superou o São Paulo no Morumbi. Agora é a vez de encarar o Fluminense, que também atravessa uma crise e contratou o técnico Vanderlei Luxemburgo.
“Sempre ter equipe competitiva em todos os jogos. A gente não pode jogar muito bem só no Mineirão, e fora de casa não ter consistência, mesmo nível de jogo. Campeonato Brasileiro tem de ter essa força. Fundamental é ir para jogos fora com mesma força e empenho”, destacou.
O Cruzeiro tem o melhor ataque do Brasileiro e a segunda defesa menos vazada. Esse desempenho é motivo de comemoração para Fábio. “Toda equipe está fazendo sua função. É preciso ter equilíbrio, não adianta ser forte só no ataque ou na defesa. Esse equilíbrio, o Marcelo está buscando nos treinamentos. Isso favorece a todos, dando tranqüilidade para defender e atacar”, completou.