“Se eu fizer gol, não vou comemorar. Respeito o time. E se marcar contra o Santos no futuro, também não vou comemorar. Sou um cara que respeito os clubes por onde passei. Caso aconteça (contra o Cruzeiro), vou ficar feliz, mas não vou comemorar por respeito”, disse Montillo.
Apesar disso, o argentino relembrou o processo que envolveu a sua transferência e acredita que os dirigentes do Cruzeiro acabaram expondo situações que não correspondiam à realidade e, por causa disso, irritando torcedores da Raposa.
“Eu sempre respeitei o Cruzeiro, gosto do pessoal de lá, dos meus companheiros que estão jogando lá. Deixei muitos amigos em Belo Horizonte. Quando joguei pelo Cruzeiro, sempre tentei fazer o meu melhor, só que têm pessoas de lá que ficaram falando coisas que não estavam certas e a torcida acabou ‘comprando’ isso. Quando faltam com respeito a mim e a minha família, fico bravo. Fico chateado com essas coisas”, comentou.
Sobre a recepção da torcida mineira, Montillo não crê que os cruzeirenses irão tratá-lo com hostilidade. “Não sei por qual razão a recepção seria ruim. Sou profissional. Acho que (a saída) foi em um momento justo. O Cruzeiro estava em uma situação econômica ruim, um ano e meio sem conseguir trazer jogadores de peso para brigar por títulos. Quando o Cruzeiro precisou de mim para lutar contra o rebaixamento e meu filho estava internado, minha esposa precisando de mim, eu joguei”, encerrou o meia.