“Houve uma proposta oficial do Cruzeiro por 50% dos direitos do Pereiro, e dissemos a eles que não. Não vamos fazer um negócio ruim. O momento não é de vender, e sim de organizar o clube. É uma solução muito fácil vender a curto prazo”, disse Ache, que não descartou a negociação no futuro.
“Não é o momento da negociar Pereiro. É uma jóia de pessoa. Terminou o Sul-Americano Sub-20 e no dia seguinte, às 8 horas da manhã, ele estava com sua bolsa em Los Céspedes (Centro de Treinamento). Depois do Mundial seu passe deve ser valorizado. É lógico que vamos ter que vender (mas na hora adequada)”, completou o presidente, referindo-se ao campeonato que acontecerá em maio e junho na Nova Zelândia.
Ao Superesportes, o supervisor de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiroz, deu outra versão da história. De acordo com o dirigente, Pereiro foi oferecido por um intermediário, mas as condições apresentadas não agradaram ao Cruzeiro. “O jogador nos foi oferecido na semana passada, realmente. Desconheço que o Cruzeiro fez qualquer proposta. É um jogador interessante, mas as condições que nos foram apresentadas por um intermediário consideramos caras”, disse.
Agente brasileiro com bom trânsito no mercado sul-americano e parceiro do Cruzeiro em inúmeras negociações no início deste ano, André Cury negou que seja ele o responsável por apresentar o nome de Pereiro ao Cruzeiro. Benecy Queiroz também negou que o empresário de Arrascaeta, o ex-jogador Daniel Fonseca, foi o intermediário da negociação.
Atualmente, o Cruzeiro já tem o limite de estrangeiros para atuar em competições nacionais: cinco. Mena, Seymour, Arrascaeta, Riascos e Joel compõem o grupo. Se contratar Pereiro, o técnico Marcelo Oliveira teria que fazer rodízios no Campeonato Brasileiro, por exemplo. Se fosse contratado, o uruguaio também não poderia defender o clube mineiro na Libertadores, pois já jogou pelo Nacional este ano.