Cruzeiro

Marcelo Oliveira aponta dificuldades do Cruzeiro e admite que rendimento 'está longe' do ideal

Equipe celeste apenas empatou com o Mamoré, nesta quarta-feira, no Mineirão

Gilmar Laignier

Marcelo Oliveira criticou últimas atuações do Cruzeiro e lamentou ainda a falta de um cobrador de faltas

O Cruzeiro atuou muito aquém do esperado no empate com o Mamoré, por 1 a 1, nesta quarta-feira, no Mineirão. Nem mesmo os desfalques de De Arrascaeta, Alisson, Mena, Marquinhos e Willians mudaram a avaliação do técnico Marcelo Oliveira no fim do jogo. Isso porque o treinador admitiu que em toda a temporada o desempenho celeste ainda está abaixo das possibilidades do time.


“Estamos invictos nas duas competições. Em termos de números, isso é bom, mas a gente espera um rendimento melhor. Não é o que a gente gostaria, está longe. Mesmo nas vitórias, demos chances ao adversário, como foi contra o Mineros e contra o América. Precisamos melhorar na marcação encurtada, na compactação e na movimentação dos meias”, analisou Marcelo Oliveira.

O treinador também lamentou a ausência de um cobrador de faltas. Todos os atletas que marcaram gols de bola parada nas duas últimas temporadas não estão mais no grupo: Egídio, Everton Ribeiro, Nilton e Dagoberto deixaram o Cruzeiro, enquanto Júlio Baptista se recupera de lesão. Outro cobrador era Lucas Silva, que não chegou a marcar gols de falta, mas cobrou várias com perigo.

“Fica evidente que não temos batedor de falta, estamos treinando, e treinando muito. A bola parada é uma mistura de dom do jogador aliado a treinamento. Mas nem todos os jogadores podem fazer trabalho exaustivo de bater falta, porque isso pode gerar lesão. Hoje (contra o Mamoré), tivemos a chance, mas teve outro aspecto. O árbitro fez uma barreira de futsal. Eu contei com ele. Ele deu oito passos. Aí também não dá para a bola passar”, lamentou Marcelo.