“Se jogarmos no domingo e na terça não será cumprido o regulamento da CBF, que exige 60 de descanso entre uma partida e outra. Mas é o jurídico quem tem que analisar isso”, observou o supervisor do Cruzeiro, Benecy Queiroz, ao Superesportes.
O dirigente é cauteloso e não quer se antecipar à decisão da FMF. “A marcação da partida é de competência da federação, não cabe aos clubes. Então, vamos aguardar a definição. A partir daí, vamos externar nosso ponto de vista”, acrescentou.
A definição da FMF é delicada porque a marcação do jogo para o sábado (11), por sua vez, prejudicaria o Atlético, que jogará nesta quinta-feira (9), em Belo Horizonte, contra o Santa Fe, pela Copa Libertadores, e teria apenas um dia de descanso.
O Cruzeiro já tinha observado esse problema no calendário e enviou, 20 dias atrás, ofício à FMF solicitando a alteração dos jogos da semifinal do Campeonato Mineiro. A recepção da entidade ao pedido foi positiva. O encontro dos rivais mineiros que disputam a Libertadores antes da decisão, entretanto, não era esperado.
O problema também se configura para a segunda semifinal. Se o confronto for marcado no domingo (19), o Cruzeiro terá apenas um dia de descanso, voltando a campo na terça-feira (21) para encarar o Universitario. Já o Galo jogará no México no dia 15, contra o Atlas. O jogo no sábado (18) daria mais descanso aos clubes, embora o Alvinegro tenha uma longa viagem de volta ao Brasil.
Jogos do Corinthians não seguiram Regulamento Geral das Competições da CBF
Embora o regulamento da CBF exija o cumprimento das 60 horas, ele não é seguido à risca. O Corinthians, por exemplo, enfrentou uma maratona ainda mais desgastante. Jogou contra o Capivariano (dia 22 de março), Portuguesa (24), Penapolense (26) e Bragantino (29).
Artigo 25 do Regulamento Geral das Competições da CBF