“Acho que essa questão de disputa de calendário fica mais externamente, entre os diretores e o presidente. Como jogador não tem voto ativo, não tem como influenciar nisso. O nosso papel é poder entrar dentro de campo. Nosso pensamento é nos superarmos. A gente tem de entrar dentro de campo com a maior vibração possível, independentemente do calendário”, observou o zagueiro Leo.
“Já foi decidido. Não tem como mexer nas datas. Os jogadores têm de estar preparados para a superação em campo. Serão jogos importantes e estaremos preparados para fazer boas partidas”, acrescentou.
Dois dias depois de empatar com o Atlético, no primeiro jogo da semifinal do Mineiro, o Cruzeiro foi derrotado pelo Huracán, em Buenos Aires, pela Copa Libertadores. Agora, a equipe reencontrará o arquirrival no domingo e terá jogo decisivo pela competição internacional na terça-feira, diante do Universitario de Sucre, no Mineirão.
O Cruzeiro reivindicava a realização do clássico no sábado e chegou a entrar com mandado de segurança no Tribunal de Justiça Desportiva. Porém, o apelo não foi atendido e a partida foi confirmada para o domingo.
Para o volante Willians, os jogadores devem ignorar a disputa de bastidores que evolveu a marcação do clássico. “Não temos de levar polêmica para nosso ambiente. A gente está intensamente visualizando esses jogos. A polêmica, a gente deixa para fora. Eu sou um cara que nunca visualizo polêmicas. Eu foco no meu trabalho”, disse.