Para isso, o técnico Marcelo Oliveira busca uma receita. O comandante não entende como o nível das atuações pode mudar tanto entre uma competição e outra.
“Eu não tenho uma resposta exata para isso. A mobilização, palestra, motivação, é para jogos fortes nos dois torneios. O jogo de hoje (contra o River Plate) exige muito para o jogador. Os jogadores do Cruzeiro se entregam da mesma forma nos dois”, disse.
Curiosamente, o Cruzeiro é o atual bicampeão brasileiro e mostrou ser especialista nos pontos corridos nos últimos anos. Por outro lado, o sucesso em mata-mata, principalmente na Copa Libertadores, era algo cobrado pelo torcedor celeste, fato que Marcelo Oliveira sempre destacou ser também ponto forte de seu trabalho, comprovado pela presença em três decisões de Copa do Brasil.
Do time que brilhou no Brasileirão, Marcelo Oliveira perdeu nomes de peso, como Ricardo Goulart e Everton Ribeiro. A equipe montada para este ano é menos técnica, mas tem mostrado mais raça. Marcelo ainda soma o fato de não mudar o estilo de jogo ofensivo por onde passa. “Trabalhei como técnico do Coritiba, tive o melhor ataque do Brasil no ano, como em 2013 e 2014 (pelo Cruzeiro). Não houve mudança de postura no trabalho”, completou Marcelo.
A chance de reação no Nacional passa no próximo domingo, às 18h30, no Mineirão, quando o Cruzeiro recebe a Ponte Preta. Já na próxima quarta-feira é a vez do jogo da volta contra o River Plate, novamente no Gigante da Pampulha. Um empate garante o clube nas semifinais.