Gilvan surpreendeu a todos na quarta-feira ao deixar o Mineirão depois de o Palmeiras fazer 3 a 0 no placar, ainda no primeiro tempo. A postura do presidente foi bastante criticada pela torcida em redes sociais. Por meio da assessoria de imprensa do clube, ele alegou que tomou a decisão porque estava sendo ofendido e ainda por falta de segurança no camarote do clube.
“Hoje, o presidente esteve aí para dar apoio para gente, falar que confia na gente, e que a gente tem de resolver em campo. A gente que veste a camisa do Cruzeiro. O treinador escala, mas quem está em campo tem condição de mudar a história do jogo. A gente tem de levantar a cabeça, continuar trabalhando, porque as vitórias dependem da gente”, disse o atacante Vinícius Araújo.
O capitão Fábio ratificou a visão do companheiro de que os jogadores têm de assumir responsabilidades. “A gente escutou o que já vivenciou em outras situações. O presidente passou confiança. Depende de nós, dentro de campo, para as coisas mudarem. É o nosso objetivo daqui para frente. A gente vinha tentando, as coisas não aconteceram, mas agora tem o Santos pela frente”, afirmou.
A reunião na tarde desta quinta-feira teve a presença de Gilvan, do diretor de futebol Isaías Tinoco e do supervisor Benecy Queiroz. O treinador Vanderlei Luxemburgo acompanhou o discurso do presidente ao seu lado, assim como os demais membros da comissão técnica. Todos os jogadores, inclusive os lesionados, estiveram em campo para ouvir o mandatário.
Depois da reunião, Gilvan assistiu ao treino dos atletas do banco de reservas, na companhia do treinador.
Fora da Copa do Brasil, o Cruzeiro luta contra a queda para a Série B no Campeonato Brasileiro. A 18 rodadas do fim, a equipe está a um ponto da zona de rebaixamento. No domingo, a Raposa enfrenta o Santos, no Mineirão.