Em entrevista ao Superesportes, o diretor de marketing e comercial do Cruzeiro Robson Pires explicou o motivo do vínculo assinado a cada partida. Segundo ele, o clube celeste negocia outras situações com a Minas Arena, inclusive uma suposta dívida da diretoria estrelada com a concessionária.
O valor corresponde a gastos operacionais, como taxas de segurança, água e luz, que o Cruzeiro não paga desde julho de 2013, amparado pelo seu contrato com a Minas Arena. O acordo prevê que o clube celeste tenha direito aos mesmos benefícios eventualmente concedidos a outros clubes que jogarem no estádio. Quando o Atlético jogou a final da Libertadores no Mineirão, o Alvinegro não pagou nenhuma dessas taxas.
”Estamos discutindo todo o contrato, por isso estamos fazendo esse acordo pelos setores corporativos pontualmente, para ver se no futuro fazemos algo definitivo. Está tudo sendo negociado, inclusive esse ponto, que a Minas Arena acredita que tem que receber do Cruzeiro e nós não reconhecemos”, elucidou Robson Pires.
Acordo vantajoso
Sem citar os percentuais de divisão da renda, Pires disse que o atual acordo que o Cruzeiro vem fazendo com a Minas Arena tem sido muito vantajoso para ambas as partes. “Estamos tendo uma boa rentabilidade, a tendência é manter para todos os jogos. Para a partida contra o Fluminense, o acordo já está verbalizado, falta ser assinado para começarmos a vender”.
O diretor de marketing do Cruzeiro ainda elogiou o atual presidente da Minas Arena, que deu abertura para a negociação da concessionária com Gilvan de Pinho Tavares, mandatário do Cruzeiro.
”Temos que elogiar o André Santana, presidente da Minas Arena, e o Gilvan. Com os outros presidentes da concessionária, nunca tínhamos conseguido negociar as cadeiras inferiores. Era um problema, porque mesmo com o estádio cheio, com 45 mil pessoas, parecia vazio por causa daqueles setores desocupados”, concluiu Pires.