“A verdade é que estou muito feliz e tranquilo com os companheiros e o grupoMe receberam muito bemComo disse ontem, estou me adaptando taticamenteE me deram confiança para jogar o meu futebol normalmenteA verdade é que tenho forma dinâmica e agressiva para recuperar a bolaÉ minha forma de jogarEu sempre tento fazer isso para recuperar a bola para a equipe”.
Os números levantados pelo Footstats mostram a boa participação de RomeroContra Tricordiano e América, ele teve 97,8% de acertos nos passesEm cada partida, 45 tentativas corretas e apenas uma errada
“É algo que trago das divisões inferiores do VélezSempre tento ser líder do time, conduzir a bola, e gosto que a bola passe por mim, sentir-me participante de cada jogada no ataque, que seja o passe ao meia ou ao atacanteGosto que a equipe gire, crie situaçõesGosto de ter a bola e tentar chegar da forma mais clara ao gol do rivalEstou continuamente procurando a bola, atraio a bola, me movo para o lado esquerdo, para procurar a bola, para encontrar a maneira de chegar (ao gol rival)Como no jogo contra o Tricordiano, o rival anterior, em que a bola chega pela esquerda, vem até mim, abrimos pela direita, há o cruzamento e chegamos ao golA defesa estava bem fechada”.
Estilo argentino
Desde os tempos de Vélez, o meio-campista já era conhecido por se apresentar para o jogoEm edição recente do Campeonato Argentino, Romero se destacou no número de passes ao lado do ex-volante Lucas Bernardi, ídolo do Newell's Old Boys e com período vitorioso no Monaco, da França.
“No Vélez também tenho antecedentesNo futebol argentino, no campeonato de 2013, eu e Lucas Bernardi (do Newell’s) fomos os jogadores com mais passes no futebol argentinoCheguei a ter 60 passes por jogo, uma quantidade muito alta, e sempre sendo efetivo
Segundo Lucas Romero, os estilos diferentes entre o futebol brasileiro e o argentino lhe beneficiam entre as quatro linhas“Aqui no Brasil, todos são muito bons, do goleiro ao atacanteNa Argentina há alguns técnicos, outros nem tantoEntão há sacrifício em algumas partidasNa Argentina é futebol mais agressivo, de pressão, e no Brasil há mais tempo para jogarE volante precisa um pouco mais para pensar a maneira de jogarMe sinto cômodo, gosto do futebol brasileiroE tento sempre pressionar e recuperar a bola”.
Uma das referências do setor ofensivo do Cruzeiro, o meia-atacante Alisson elogia a evolução de Romero no grupo:
“É um jogador que, apesar de ser jovem, tem bastante tempo como profissional e se dedica muito no meio-campoVai crescer muito no CruzeiroConversa bastante comigo, está fazendo amizade comigoVai nos ajudarÉ um jogador enjoado de passarQuando você dribla, ele está ali no calcanhar”.