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CLÁSSICO

Provocação em campo e 'parabéns' ao rival: cruzeirenses fazem a festa na casa do Atlético

Pouco mais de 400 no Independência, celestes celebraram triunfo com gozações

Minotria, torcida celeste comemorou vitória no clássico com gozações aos atleticanos no Independência - Foto: Alexandre Guzanshe/EM/DAPress
A casa era do Atlético, mas a festa acabou sendo do CruzeiroNo clássico mineiro, os pouco mais de 400 torcedores celestes que estiveram no Independência aproveitaram a vitória sobre o rival, por 1 a 0, para embalarem provocações aos cerca de 15 mil atleticanosA celebração do lado azul rendeu até canto de “parabéns” aos alvinegros.

Assim que o árbitro Emerson de Almeida Ferreira apitou o fim do clássico, os torcedores do Cruzeiro, ironicamente, parabenizaram o rival pelo aniversário de 108 anos, completados na última sexta-feiraOs celestes ainda cantaram a música “Vou festejar”, uma espécie de segundo hino do Atlético.

E não foram apenas nas cadeiras do Independência que surgiram as provocaçõesElas começaram ainda dentro de campoAutor do gol da vitória cruzeirense, o atacante Rafael Silva celebrou “batendo asas”, como um galo



Se o tom foi de provocação no fim, o Independência havia visto um clima tranquilo na manhã deste domingoEnquanto torcedores se confrontaram próximo à estação de metrô na Região Nordeste de Belo Horizonte, as chegadas ao estádio foram tranquilas no HortoEm minoria, os cruzeirenses contaram com isolamento e escolta da Polícia Militar, que utilizou placas de metal para separá-los na entrada na Rua Ismênia Tunes.

O clima amistoso também aparecia antes da bola rolarRobinho ignorou o pedido que havia sido feito por Deivid e cumprimentou o treinador rival, com quem formou dupla de ataque bem-sucedida em 2004, quando ambos vestiam a camisa do Santos.

Logo no primeiro minuto, o árbitro Emerson de Almeida Ferreira “amarelou” o lateral-direito atleticano Marcos Rocha e o meia-atacante cruzeirense AllanoTrocas de empurrões foram repetidas até o fim da partida, mas sem grande tumulto
Apenas um entrevero entre Hyuri e Ariel Cabral, no segundo tempo, destoou.

Com a vitória no clássico, a segunda no Independência desde que o estádio foi reformado, em 2012, os cruzeirenses comemoram o aumento da vantagem sobre o rivalNa liderança do Campeonato Mineiro, o time celeste chegou a 23 pontos, seis a mais que o Atlético.