“Isso tudo é uma situação que se cria da imprensa e da torcida, mas de nada vai adiantar se a gente não corresponderProcuro deixar de fora issoO que eu quero é dentro de campoSó isso passa pela minha cabeçaQuero jogar e mostrar que o Cruzeiro fez um negócio muito bom”, disse Lucas, que deverá estrear pelo Cruzeiro na partida de quinta-feira, às 21h30, contra o Campinense, pela primeira fase da Copa do BrasilO discurso de Robinho foi em tom parecido com o do colega“As duas equipes ganharam dois grandes jogadoresPara lá foram dois grandes laterais que fazem outras funções
Lucas, de 28 anos, é mineiro de PassosAo longo da carreira, defendeu Figueirense (2007 a 2011), São Bento-SP (2008), Botafogo (2011 a 2014) e Palmeiras (2015 a 2016)Na carreira, ele traz consigo os troféus do Superclássico das Américas com a Seleção Brasileira (2012), do Campeonato Carioca de 2013 e da Copa do Brasil de 2015Seu espírito de liderança em campo o consagrou como capitão do Verdão em várias oportunidadesNo Cruzeiro, o desejo é de deixar o nome gravado na história.
“Eu gosto sempre de desafiosTodos os clubes pelos quais passei cumpri contratos longosFiquei quatro anos no Figueirense, quatro no BotafogoNo Palmeiras, por essa situação, fiquei um ano e pouco
Já Robinho, que completará 29 anos em novembro, era destaque em Santos, Avaí e Coritiba antes de atuar pelo PalmeirasNo Allianz Parque, o jogador foi xodó da torcida, sobretudo por se destacar nos clássicos contra o São PauloNa primeira entrevista como atleta celeste, Robinho negou ter deixado o alviverde paulista por causa de problemas de relacionamento com o técnico Cuca“Quando partiu interesse do Cruzeiro, fiquei muito felizAceitei na horaTinha acabado de ser campeão no Palmeiras, infelizmente este ano não fizemos bom campeonatoDentro do vestiário não teve problema algumSempre conversei com o CucaFoi questão técnica mesmo por parte dos clubes”.
O vice-presidente do Cruzeiro, Bruno Vicintin, deu boas-vindas a Lucas e Robinho e explicou como ocorreu a negociação“Claro que o ideal numa negociação é consultar o treinador, mas como o Deivid já não era mais o treinador, vimos a oportunidade de trazer dois jogadores vitoriosos que nos interessavam há muito tempoA negociação vinha em curso e estava sendo feita por mim e pelo Alexandre (Mattos, diretor de futebol do Palmeiras)Conversei com o presidente e com autorização dele resolvemos bater o marteloIsso mostra a confiança que temos neles mesmo sem a presença do treinadorQualquer treinador que vier vai aceitar os dois jogadores”.