Superesportes

CRUZERIO

Contratação do atacante Ramón Ábila é a segunda mais cara da história do Cruzeiro

Ranking de jogadores mais caros leva em conta os investimentos feitos em reais

Thiago Madureira
O atacante Ramón Ábila é a segunda contratação mais cara da história do Cruzeiro, levando-se em conta o valor de transferências na moeda brasileira
O clube celeste adquiriu 50% dos direitos econômicos do jogador junto ao Huracán por US$ 3,82 milhões (R$ 12,6 milhões)A informação foi confirmada ao Superesportes pelo presidente da equipe argentina, Alejandro Miguel Nadur. A direção da Raposa preferiu não se manifestar sobre as cifras envolvidas no negócio.

O zagueiro Dedé continua sendo o maior investimento na história do CruzeiroA diretoria celeste desembolsou R$ 14 milhões para comprar 45% dos direitos econômicos do defensor em 2013.

O terceiro jogador mais caro comprado pelo clube estrelado é o meia De ArrascaetaNa temporada 2015, o Cruzeiro pagou 4 milhões de euros para adquirir 50% dos direitos econômicos do uruguaioEle assinou por cinco anosNo período da transação, os valores chegavam a R$ 12,3 milhões.

Vale ressaltar que esse levantamento desconsidera as cifras da contratação do atacante Rafael SóbisEm contato com a reportagem, o Tigres preferiu não revelar os valores envolvidos, assim como o Cruzeiro.

O ranking de jogadores mais caros leva em conta os investimentos realizados em reaisComo as moedas estrangeiras estão valorizadas neste momento no mercado, é preciso desembolsar mais do dinheiro brasileiro pelo negócio.

É curioso notar que outras compras saíram mais caras do que a de Ábila em moeda internacional, mas o investimento em real é menor, caso da transação do meia De ArrascaetaIsso depende da oscilação das moedasNesta quarta-feira, um dólar equivale a R$ 3,26
Em anos anteriores, a moeda norte-americana estava mais barata em relação ao real.

Discurso de Gilvan era de redução de gastos

O Cruzeiro ainda não divulgou se o esforço financeiro para contratar Ábila e Sóbis contou com a colaboração de parceirosCerto é que muito dinheiro foi envolvido, e o clube celeste precisa conter gastosO presidente Gilvan de Pinho Tavares, na apresentação do técnico Paulo Bento, no dia 16 de maio, falou da necessidade de gastar menos por causa do Profut.

“Lógico que houve contençãoO Cruzeiro aderiu ao ProfutNo futebol brasileiro hoje é preciso ter muito mais responsabilidade do que no passadoNão podemos gastar o que gastamos antesEstamos, de certa forma, amarrados com esta nova lei porque temos que apresentar uma redução de gastos com o futebol em cada um desses próximos anos até 2020”, disse o presidente Gilvan.