Eros teria sido levado para uma sala e retirado, segundos depois, já inconscienteEle foi levado para o Hospital Odilon Behrens, onde já chegou morto.
Segundo os médicos, o corpo apresentava múltiplos traumasOs seguranças alegam que ele passou mal durante a abordagem.
De acordo com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, e autor do requerimento, deputado Cristiano Silveira (PT), a reunião é para debater as circunstâncias que ocasionaram o incidente.
“Esse foi um caso mais grave, irreversível, pois gerou morteMas, temos visto outros episódios que nos deixam preocupadosO estádio tem que oferecer segurança a todos os torcedoresÉ preciso verificar se a equipe privada que faz a segurança do local tem qualificação adequada para a funçãoE acima de tudo, temos que apurar a morte do torcedor”, disse o deputado.
Pelo menos outras duas mortes de torcedores foram registradas no Mineirão nos últimos anosEm 1997, durante o jogo Cruzeiro e Vasco, pelo Campeonato Brasileiro, o adolescente Claudemir da Silva Reis, então com 15 anos, foi atingido por uma bomba de fabricação caseira e morreu dias depois.
Outro caso foi em 2007, na final entre o Cruzeiro e AtléticoO atleticano Ronaldo Pedro Ferreira, de 23, entrou por engano numa área destinada ao time rival e foi agredido por cinco torcedoresEle caiu no chão e teve traumatismo craniano.
Foram convidados para a audiência pública, o secretário de Estado de Esportes, Carlos Henrique Alves da Silva; o comandante-geral da Polícia Militar de Minas, coronel Marco Antônio Badaró Bianchini; o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, João Octacílio Silva Neto; promotores de Justiça; o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares; o presidente da Minas Arena, André Luís Santana Moraes, e o gerente de segurança da empresa, coronel Sandro Afonso Teatini Selim de Sales.
O gerente regional da Prosegur, empresa responsável pela segurança do estádio, Everton da Silva, e duas testemunhas também são aguardados.