O camisa 10 do Atlético-AC integrou a equipe considerada reserva no treinamento coletivo. Essa formação teve Lucas França e Rafael revezando no gol e contou com seis pratas da casa dos times sub-17 e sub-20: os zagueiros Júlio e Guilherme, o lateral-esquerdo Humberto, os volantes Ruan e Gabriel Henrique e o atacante Bigu. Além deles, treinaram o lateral-direito Lennon e os armadores Alex e Messidoro.

Pelo fato de Careca estar em fase de observação na Toca da Raposa II, chegou a ser cogitada a possibilidade de o atleta retornar ao Acre para defender o antigo clube nas semifinais da Série D. O Atlético enfrentará o Operário, do Paraná, nos dois próximos domingos. No entanto, mesmo que estivesse no Norte do país, ele não jogaria a partida de ida em função de suspensão por três cartões amarelos.

O Cruzeiro, por meio de sua assessoria de comunicação, informou que não há nada acertado para Careca voltar ao Acre e disputar os jogos decisivos da Série D. Na última quarta-feira, em entrevista ao Superesportes, Elison Azevedo, presidente do Atlético, deixou essa decisão nas mãos da diretoria celeste. “Isso está a critério do pessoal do Cruzeiro, se vai aproveitá-lo ou não. Eles que irão avaliar o futebol dele, para ver se ele ele tem potencial e se será aproveitado agora. Se for liberado pelo Cruzeiro, pode vir disputar o jogo de volta”.

Raianderson da Costa Morais, o Careca, defendeu o Atlético-AC por um ano e meio e se tornou destaque da agremiação. Foi bicampeão estadual (2016 e 2017), chegou ao quinto lugar na Série D de 2016 e nesta temporada conseguiu o tão sonhado acesso ao terceiro escalão do futebol brasileiro. Em 36 partidas, o meio-campista marcou 23 gols, com média de 0,63 tentos por apresentação. Ele também vestiu as camisas de Nacional-AM, Galvez-AC, Independência-AC e Rio Branco-AC.