Cruzeiro e Grêmio, os dois times mais copeiros do Brasil, estarão frente a frente nesta quarta-feira, a partir de 21h45, no Mineirão, pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil. A vantagem é do time gaúcho, que ganhou por 1 a 0, em Porto Alegre, e pode empatar ou até perder por um gol de diferença, desde que balance a rede. Para conquistar a vaga, a Raposa tem de vencer por dois gols de vantagem. Vitória por 1 a 0 leva a decisão será nos pênaltis. Para o otimismo da torcida, o Cruzeiro tem a ampla superioridade em retrospectos contra o Tricolor em decisões, como relembram os ídolos celestes.
Leia Mais
Com apoio de multidão na arquibancada, Cruzeiro faz jogo do ano contra o GrêmioCinco motivos para acreditar na classificação do Cruzeiro diante do Grêmio no MineirãoCruzeiro x Grêmio: no mano a mano, quem é melhor no duelo desta noite no Mineirão?Mística de Renato, analise de ídolos do Cruzeiro, Grêmio 'cirúrgico' e confronto imprevisível: semifinal pela imprensa gaúchaTorcida do Cruzeiro esgota carga extra de ingressos nas bilheterias para jogo decisivoAntes de decisão com o Cruzeiro, presidente do Grêmio brinca com previsão de ManoDirceu lembra que o primeiro jogo foi mais complicado do que o esperado pelo grupo: “Eles eram carne de pescoço. O futebol gaúcho é uma escola de marcação. Bem diferente da nossa, de toque de bola. Não levamos gol e aqui, com o Mineirão lotado, jogamos bem e conseguimos nos impor. Mas foi uma vitória apertada”.
Em 1993, os duelos foram pela final da Copa do Brasil. O roteiro se repetiu, com o empate sem gols em Porto Alegre e triunfo da Raposa no Mineirão por 2 a 1. Roberto Gaúcho e Cleison marcaram. “Foi o gol mais importante de minha carreira. Valeu o título”, conta Cleison.
Em 1997, pela Libertadores, Cruzeiro e Grêmio se encontram nas quartas de final. No Mineirão, 2 a 0 para o Cruzeiro. Na volta, Grêmio 2 a 1. O gol que valeu a passagem cruzeirense à semifinal foi marcado pelo volante Fabinho. “Fizemos 1 a 0 no início do segundo tempo. Eu me machuquei, mas permaneci em campo. O jogo estava quente. Quem ia entrar no meu lugar era o Gelson Baresi, zagueiro. Decidi que só sairia quando a bola estivesse fora de campo, mas ela não saía. Mesmo machucado, tirei duas bolas de carrinho. Foi a substituição acontecer e o Cruzeiro sofrer dois gols. Mas o time aguentou firme. Foi nossa arrancada para o título”, comenta.
Fabinho jogou no Flamengo antes de chegar ao Cruzeiro, mas diz que seu coração é cinco estrelas: “Torço pelo clube onde minha história é grande. No Cruzeiro, vivi os melhores momentos da carreira, as maiores conquistas. Sei que será muito difícil, mas acredito que com o Mineirão lotado vai dar Cruzeiro”.
O vencedor do duelo no Mineirão pegará, na decisão, o vencedor de Flamengo x Botafogo. Os dois jogam também às 21h45, no Maracanã, e quem vencer leva a vaga, já que a partida de ida terminou empatada sem gols.