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COPA DO BRASIL

Decisão entre Cruzeiro e Flamengo contará com efetivo de 2.500 policiais militares

Em coletiva, coronel da PM detalhou esquema de policiamento para final

Matheus Muratori*
Coronel Winston Coelho Costa (centro) detalhou as estratégias de policiamento da final da Copa do Brasil - Foto: Matheus Muratori / Superesportes
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) se pronunciou, na tarde desta terça-feira, sobre o esquema de segurança para a decisão da Copa do Brasil, entre Cruzeiro e Flamengo, no Mineirão, às 21h45, nesta quarta-feira. A entrevista coletiva foi concedida pelo coronel Winston Coelho Costa, na sede do Comando de Policiamento da Capital (CPC), em Belo Horizonte. Serão 2.500 policiais envolvidos na operação.

O coronel falou sobre a recepção das caravanas das torcidas organizadas do Flamengo, local de concentração dos visitantes e o sistema de escolta nas estradas, que será realizado a partir na BR-040 a partir de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Nas horas que antecederem a final, os rubro-negros deverão se concentrar no entorno do Mineirinho.

“Teremos um efetivo policial exclusivo para fazer o policiamento nas estradas de acesso à cidade de Belo Horizonte, junto com a Polícia Rodoviária Federal, onde for de competência dela, para fazer essa escolta da torcida do Flamengo desde a chegada ao território mineiro até o Mineirão. Então, nós temos aí três comandos envolvidos: a 4ª Região de Juiz de Fora, a 13ª Região de Polícia em Barbacena e o próprio Comando de Policiamento Especializado, que vai apanhar este público no posto da Polícia Rodoviária Federal, na saída de Belo Horizonte, e vai levar até o estádio, e ao término do jogo vice-versa. Eles terão acesso ao Mineirinho, onde será o local de concentração reservado, inclusive pela diretoria do Cruzeiro para tal, e ali terão acesso ao Mineirão via passarela”, disse coronel Winston.

O efetivo de 2.500 policiais inclui a operação de segurança no entorno do Mineirão, nas vias de acesso ao estádio, na escolta dos flamenguistas e também no evento “Reduto Cruzeiro”, a ser promovido pelo clube na Praça da Savassi. A organização já anunciou presença de trio elétrico e um grande telão para torcedores acompanharem a final.
 
“Teremos um efetivo de 2.500 policiais trabalhando neste jogo, como um todo. Teremos nossas bases comunitárias, que vão iniciar seu trabalho normalmente, às 14h, conforme todo dia acontece e vai ter seu trabalho estendido até a redução do fluxo de pessoas às suas respectivas residências.
Então temos uma perspectiva de que elas funcionarão até uma ou duas horas da madrugada do dia seguinte ao jogo (quinta-feira). A Savassi é um local de evento em que o Cruzeiro está incentivando, terão ali telões e uma série de eventos. E também, se tiver algum tipo de comemoração, está organizada uma possível festa para a região da Savassi e planejamos que nosso efetivo esteja pronto para até as 5h da manhã no local”, salientou.

O coronel alertou que apenas torcedores com ingressos terão acesso à esplanada do Mineirão. Policiais vão se posicionar nas catracas para evitar desordem. “Na esplanada do Mineirão teremos eventos quatro horas antes do jogo e nosso efetivo já estará preparado para tal. Apenas torcedores com ingresso poderão adentrar na esplanada para, assim, se encaminharem às catracas. Nas catracas, teremos policiais para evitar os “pulões” e grandes aglomerações”.

Uma das novidades nessa final será o uso de tapumes para dividir as torcidas de Cruzeiro e Flamengo. Não haverá isolamento de áreas da arquibancada. O coronel Winston se mostrou tranquilo com esse recurso. “Em relação aos tapumes, a gestora do estádio que diz respeito ao próprio estádio e à diretoria mandante do jogo e, ao nosso entender, está muito bem armada a estrutura e a gente tem efetivo dentro do estádio para sustentar, caso seja necessário. Mas a responsabilidade dessa mudança da divisão de torcidas cabe tanto ao clube mandante bem como à estrutura administrativa do estádio”, disse.

Cruzeiro e Flamengo se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h45, no Mineirão, pelo jogo de volta da final da Copa do Brasil. No primeiro confronto, em 7 de setembro, no Maracanã, houve empate por 1 a 1. 

* Sob supervisão de Bruno Furtado
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