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Em primeiro mandato no Cruzeiro, Wagner Pires de Sá terá desafio de manter escrita vencedora de presidentes novatos

Antecessor, Gilvan levantou caneco de dois Brasileiros em seu 1º mandato

postado em 09/12/2017 06:00 / atualizado em 09/12/2017 11:30

Arquivo EM
Pentacampeão da Copa do Brasil, tetra do Brasileirão, duas Supercopas, duas Libertadores, entre tantos outros troféus. A história do Cruzeiro é sustentada por grandes conquistas. No próximo dia 1º, Wagner Pires de Sá inicia sua gestão na presidência com a responsabilidade de manter o clube celeste no caminho dos títulos. E mais, terá o desafio de conservar a escrita dos últimos presidentes de levantar taças no primeiro mandato à frente da Raposa. 

Diferentemente de outras transições, Wagner recebeu o Cruzeiro com um dos melhores elencos do Brasil, segundo o próprio mandatário. Isso torna a responsabilidade de um título logo no início ainda maior. Além disso, ele e sua equipe conseguiram renovar com o técnico Mano Menezes. Uma coisa é certa: oportunidades de erguer taças não vão faltar. Em 2018, o Cruzeiro entra em campo por Mineiro, Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro.   

Ramon Lisboa/EM/D.A. Press
Até a primeira eleição de Zezé Perrella, o estatuto do Cruzeiro previa mandatos de dois anos. Felício Brandi, Carmine Furletti, Benito Masci, César Masci, entre outros, tiveram menos tempo para vencer já no início de suas trajetórias no clube, mas ainda assim conseguiram sucesso. Em 1961, o supercampeão Felício Brandi levantou o caneco do Mineiro meses depois de assumir a presidência. César Masci foi além: duas Supercopas, uma em 1991, seu primeiro ano como mandatário, a segunda em 1992.

Zezé Perrella assumiu a presidência em 1995 também conquistando logo de cara. O hoje senador levantou os troféus da Copa Ouro e da Copa Master da Supercopa em seu primeiro ano de gestão. Na temporada seguinte, a última do primeiro mandato, foi campeão mineiro e da Copa do Brasil. O mandatário definiu com o Conselho Deliberativo mudança de estatuto para estender o período dos presidentes para três anos.

Presidente eleito em 2003, Alvimar conquistou nada menos do que a Tríplice Coroa: Estadual, Copa do Brasil e Brasileirão no primeiro ano de gestão. Em 2004, o irmão de Zezé ainda levantou o troféu do Campeonato Mineiro. Gilvan de Pinho Tavares também fez valer a tradição: logo no primeiro mandato venceu dois Brasileiros seguidos, um em 2013, seu segundo ano, outro em 2014, quando fechou seu primeiro período como presidente celeste. Gilvan ainda venceu um Estadual em 2014. 

Relembre os títulos conquistados pelos últimos presidentes em seus primeiros mandatos:

Felício Brandi (1961 e 1962)

- Campeonato Mineiro, em 1961;

Carmine Furletti (1983 e 1984)

- Campeonato Mineiro, em 1984;
- Taça Minas Gerais, em 1984;

Benito Masci (1985 e 1986)

- Taça Minas Gerais;

Arquivo EM
César Masci (1991 e 1992)

- Supercopa em 1991 e 1992;
- Copa dos Campeões Mineiros em 1991;
- Campeonato Mineiro em 1992;

Zezé Perrella (1995 e 1996)

- Copa Ouro, em 1995;
- Copa Máster da Supercopa em 1995;
- Campeonato Mineiro em 1996;
- Copa do Brasil em 1996;

Arquivo EM
Alvimar Perrella (2003 a 2005)

- Campeonato Mineiro em 2003;
- Copa do Brasil em 2003;
- Campeonato Brasileiro em 2003;
- Campeonato Mineiro em 2004;

Arquivo EM
Gilvan de Pinho Tavares (2012 a 2014)

- Campeonato Brasileiro em 2013;
- Campeonato Brasileiro em 2014;
- Campeonato Mineiro em 2014;

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