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Mano Menezes admite preocupação com baixa média de gols do Cruzeiro

Treinador reclamou do baixo rendimento ofensivo após revés para Chape

Vicente Ribeiro
Mano Menezes admitiu que setor ofensivo do Cruzeiro deixou a desejar e aponta trabalho como solução - Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C
Depois da derrota para a Chapecoense, por 2 a 0, na Arena Condá, em Santa Catarina, o técnico Mano Menezes deixou em evidência o baixo aproveitamento ofensivo do Cruzeiro em 11 rodadas disputadas nesta edição do Campeonato Brasileiro. O time celeste passou em branco pela quinta vez, sem conseguir mandar a bola para as redes adversárias. 

Em 11 jogos no Brasileiro, o Cruzeiro marcou sete gols – média de 0,6 por partida. Bem ‘econômico’ para balançar as redes rivais, o time celeste está entre os times de pior aproveitamento ofensivo até agora. Paraná Clube e Bahia (6) e Ceará, que ‘visitou’ a meta adversária quatro vezes, entram em campo neste domingo e podem ultrapassar os estrelados nesse quesito.



Por outro lado, o sistema defensivo tem se mostrado sólido, o que contribuiu decisivamente para a sequência de resultados que levaram a equipe celeste a brigar na parte de cima da classificação. Foram apenas seis gols sofridos em 11 partidas, média de 0,54 por jogo. Se não tivesse sido vazado duas vezes contra a Chapecoense, o Cruzeiro seria o time com melhor aproveitamento na defesa, até o complemento da rodada.

Depois da derrota em Chapecó, Mano expôs a preocupação com o fraco rendimento nas finalizações. Principalmente pela atuação apática do setor ofensivo diante da Chapecoense. “Incomoda porque para vencer os gols são necessários.
Hoje (sábado) não criamos e me preocupa. A parte do treinador é fazer o time criar. Se o time não cria, temos que resolver com cuidado, trabalho e entendimento de jogo melhor”, avaliou.

Contra a Chapecoense, o Cruzeiro lembrou as exibições nas três rodadas iniciais do Brasileiro, quando passou em branco nas derrotas para Grêmio e Fluminense, ambas por 1 a 0, e no empate com o Internacional (0 a 0). Mesmo quando venceu, a equipe celeste foi ‘econômica’ no momento de balançar as redes. Nos cinco triunfos da Raposa, quatro foram por 1 a 0 (Botafogo, Ceará, Santos e Palmeiras) e um por 2 a 0, frente ao Sport. 

Se antes Mano preferia exaltar os resultados positivos a reclamar da escassez de gols, a derrota para a Chapecoense fez com que o treinador falasse com mais ênfase sobre o aproveitamento ofensivo abaixo do esperado. “São jogos diferentes. Contra o Vasco tivemos 19 oportunidades, nove claríssimas. Já havíamos falado antes que o mais importante era vencer, mas que a gente precisava urgentemente marcar mais gols”, comentou.




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