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VIOLÊNCIA

Envolvidos na morte de jogador Daniel Corrêa prestam depoimento no Paraná

Jogador formado na base do Cruzeiro foi morto por empresário paranaense

Gazeta Press
Edson Brittes confessou ter matado jogador Daniel Corrêa com uma faca - Foto: Reprodução
Nesta segunda-feira, a Polícia Civil de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, ouviu algumas pessoas envolvidas na morte do meia Daniel, ex-jogador de Cruzeiro, Botafogo e São Paulo. O empresário Edison Brittes Júnior; a sua esposa, Cristina Brittes; e a filha, Allana Brittes, foram os primeiros a prestar depoimento.

De acordo com a RPC, do Paraná, um suspeito de 19 anos, de Foz do Iguaçu, oeste do Paraná, se apresentou à delegacia nesta segunda-feira para prestar depoimento sobre participação no crime. A Polícia Civil do estado ainda busca outros dois suspeitos envolvidos na morte de Daniel. 

Os três familiares estão presos temporariamente, sendo que Edison confessou ter matado Daniel. A justificativa dada pelo empresário foi de descontrole emocional, uma vez que, segundo ele, o jogador teria tentado estuprar Cristina, sua esposa.

Outras três pessoas que acompanharam o crime, mas não tiveram suas identidades reveladas, também prestaram depoimento nesta segunda-feira, a fim de contribuir com as investigações que se arrastam desde o dia 27 de outubro, quando o corpo de Daniel foi encontrado.

O crime

Com o pênis decepado por uma faca e cortes profundos no pescoço, Daniel foi encontrado morto na noite do dia 27 de outubro, domingo, numa estrada de terra na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais.

O crime, de motivação passional, ocorreu após uma festa de 18 anos da filha de Edison Brittes. Segundo o delegado Amadeu Trevisan, da Delegacia de São José dos Pinhais, ela teria convidado Daniel para a festa, que contou com cerca de dez pessoas. Na casa do empresário, o jogador teria aproveitado o estado de embriaguez da esposa de Brittes para se trancar no quarto e tirar fotos ao lado dela..