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Presidente do Cruzeiro revela que XP não recomendou acordo com 777 por SAF

Sérgio Santos Rodrigues deu detalhes sobre as propostas que o clube celeste recebeu antes de vender as ações da SAF para Ronaldo

22/08/2022 18:29 / atualizado em 22/08/2022 19:53
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Sérgio Santos Rodrigues foi o convidado da 25ª edição do podcast Superesportes Entrevista
foto: Rodolfo Rodrigues/Cruzeiro

Sérgio Santos Rodrigues foi o convidado da 25ª edição do podcast Superesportes Entrevista


Antes de fechar com Ronaldo e iniciar oficialmente a sua trajetória como Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o Cruzeiro recebeu uma proposta da 777 Partners, empresa que hoje é dona de 70% das ações do Vasco. 


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O presidente do Cruzerio Esporte Clube, Sérgio Santos Rodrigues, participou do Superesportes Entrevista desta segunda-feira (22/8).

O Superesportes Entrevista é transmitido ao vivo, às 14h, no Youtube do Portal Uai.


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 Em entrevista ao Superesportes, o presidente celeste Sérgio Santos Rodrigues revelou por que a XP Investimentos, que gerenciou a venda da SAF, recomendou que o clube não aceitasse a proposta da 777.

"O Pedro Mesquita, diretor da XP Investimentos, deu um parecer e recomendou que não fechássemos negócio com eles diante das condições que estavam sendo colocadas. (Se não fechássemos com Ronaldo), iríamos para outro plano e continuaríamos captando (recursos) para resolver ao longo do tempo. À medida que o time fosse performando, tudo melhoraria", afirma Sérgio.

Em março, o colunista Rodrigo Capelo, do GE, revelou as condições da proposta da proposta da 777 para o Cruzeiro. Seriam R$ 250 milhões em aporte de capital, R$ 150 milhões na data de assinatura do contrato definitivo, R$ 50 milhões ao completar um ano e mais R$ 50 milhões ao chegar a dois anos. 

Além disso, o fundo poderia investir até R$ 200 milhões para recomprar dívidas do Cruzeiro com um desconto de pelo menos 80% por parte dos credores, além de direcionar 20% das receitas da SAF para o pagamento de dívidas.
 

 
"No processo de venda (da SAF), a XP, empresa responsável pela captação (de interessados), 'disparou' um anúncio para potenciais investidores dizendo: 'temos essa oportunidade, quem quiser saber mais, assine o documento de confidencialidade'. Tivemos de 30 a 40 assinaturas, se não me engano. Dessas propostas, apenas duas foram formalizadas: a do Ronaldo e a da 777 Partners", pontua o presidente do Cruzeiro.

Na visão de Sérgio Santos Rodrigues, o modelo de SAF adotado pelo clube é o ideal devido ao que a figura de Ronaldo representa dentro do meio futebolístico. 

"Com todo respeito ao John Textor (sócio majoritário do Botafogo) e à 777, mas a (proposta) do Ronaldo traz mais pessoalidade. Entre um fundo de investimento, um bilionário americano que tem outros clubes e o Ronaldo, eu acho que a figura do Ronaldo, dentro do futebol, agrega mais ao intangível", explica. 

"Tanto que a gente aumentou redes sociais, aumentou o valor de patrocínio e até a credibilidade. O atleta olha para o lado e pensa: 'o Ronaldo é o dono do meu time'. Não tenho dúvidas que a do Ronaldo foi a melhor (proposta) para o Cruzeiro. Não sei se ele fizesse para o Vasco ou Botafogo seria igual, mas, dentro do nosso contexto, a dele foi a melhor", finaliza.  


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