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Guto Ferreira sai em defesa de Mailson e fala de influência do vento em vitória do Sport

Técnico colocou que clima de Florianópolis causou dificuldades ao time leonino e foi responsável pelas falhas do goleiro rubro-negro

postado em 15/09/2019 21:09

<i>(Foto: Peu Ricardo/DP Foto)</i>
Após a vitória diante do Figueirense, o técnico Guto Ferreira falou que além de vencer o seu adversário em campo, o Sport teve que lidar com um fator extracampo: os fortes ventos que são característicos da capital catarinense. Para ele, essas condição climática influenciou diretamente na partida e contribuiu para as falhas do goleiro Mailson, que foi muito criticado após sofrer gol de longa distância em bola chutada pelo ex-leonino Andrigo.

“Poder jogar aqui em Florianópolis nos dois estádios, mas principalmente, aqui contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli, tem uma influência muito grande do vento, quase sempre, e hoje estava no seu melhor dia em questão do vento. E assim, o jogo fica completamente diferente. Tivemos uma situação de defesa de Mailson, que foi muito prejudicado, tanto no primeiro, como no segundo erro, por causa dessa situação. Você acha que tem a firmeza, mas a bola ainda está sob efeito do vento. Você acha que tem ela controlada e ela escapa em um piscar de olhos”, explicou Guto.

Além de trazer prejuízos ao goleiro, o clima também influenciou na forma do time jogar, na visão do técnico leonino. Segundo Guto Ferreira, o time precisou se adaptar ao vento na sua forma de jogar, que foi distinta, nos dois tempos da partida, no Orlando Scarpelli. 

“No primeiro tempo, nós jogamos com o vento a favor e a estratégia do Figueirense nos trouxe algum tipo de dificuldade, mas ainda assim, nós conseguimos romper esse tipo de situação e conseguimos abrir o placar. Logicamente, eles com uma marcação-pressão nos induziram a erros normais da partida, pois não havia a possibilidade de fazermos os passes longos. Quando você não consegue jogar no (passe) curto, pois a marcação está muito forte, necessariamente, se precisa se jogar na bola esticada e nós não podíamos contar com isso por causa do vento e eles com a marcação adiantada ganhavam a primeira e tinham chance de ganhar a segunda, mas mesmo assim tivemos controle. Um golaço, com troca de passes até a conclusão do Hernane. Isso nos deu moral e possibilitou que controlássemos o jogo mesmo com algumas dificuldades.”

“No segundo tempo, jogamos a favor do vento e, assim, as dificuldades são outras, pois quando a bola é lançada, a defesa precisa atacar a bola, do contrário a bola entra e volta, pegando quem vem de frente. Na segunda etapa, nós controlamos, fizemos o segundo gol em outra jogada bonita com o Marcinho, que foi muito feliz e o Norberto foi muito feliz e conseguiu fazer o segundo gol de cabeça. Buscamos o terceiro gol, mas ficamos na situação de controlar mais que agredir e isso fez com que deixássemos de matar o jogo e deixasse o Figueirense com esperanças, que acabaram com o gol no apagar das luzes, mas conseguimos controlar bem. Uma vitória muito importante que nos coloca com a mesma pontuação do segundo colocado e a quatro pontos do líder”, completou.

Mudanças

Sobre as modificações, o Sport mais uma vez precisou fazer duas mexidas ainda na primeira etapa devido à lesão de Hyuri e ao choque de cabeça em que João Igor precisou sair de campo com sangramento intenso no nariz. Além deles, o atacante Hernane deixou o campo após pedir substituição. Segundo Guto, a saída do artilheiro do Leão na Série B, com 10 gols, foi algo natural por causa do desgaste do atleta.  

“Ele (Hyuri) treinou bem e precisamos ver o que aconteceu, pois ele saiu reclamando com uma lesão, que o tirou do jogo passado também. Ele jogou a partida toda, mas saiu sentindo. O João (Igor) fazia uma partida muito boa até sentir um trauma, algo que é normal da disputa, na mesma situação do vento, que você está procurando a bola olhando para cima e daqui a pouco você perde a noção de onde está e acaba chocando. Já o Hernane, foi por questão de precaução. Não foi lesão, mas o desgaste da partida. Ele vem fazendo um tratamento para continuar em campo, então, naquele momento, ele pediu para sair e nós achamos melhor tirar”, salientou o comandante leonino.