As maiores cobranças em relação aos dirigentes envolve também a falta de contratações de peso. Os últimos dias deixaram evidentes as dificuldades da diretoria de reforçar o plantel. O zagueiro Juan, que deixou a Roma, foi dado como certo pelo Rubro-Negro, mas acabou acertando com o Internacional e ainda revelou erros dos dirigentes flamenguistas na condução da negociação. O meia Diego, do Wolfsburg, foi assunto por duas semanas, mas no fim o Flamengo recebu um "não" dos alemães, insatisfeitos com a proposta apresentada.
A bola da vez é o argentino Juan Román Riquelme, que já anunciou a não permanência no Boca Juniors. O apoiador está nos planos do Cruzeiro e do Rosário Central, da Argentina. Neste caso, o maior inimigo dos flamenguistas é o pouco tempo disponível para viabilizar o negócio, uma vez que a janela de transferências internacionais se fecha nesta sexta-feira.
Já Joel Santana convive com o fantasma da demissão. O treinador se irritou inclusive com perguntas sobre o tema durante a entrevista coletiva que concedeu após a derrota para o Corinthians: “É muito cansativo toda vez que perde eu ter que responder se vou sair, se tem outro treinador. Não é só um resultado que determina o que você faz. Antes do jogo estava tudo bem. Por que ninguém me perguntou isso depois da vitória sobre o Bahia? Oscilamos com essa derrota, mas no domingo podemos vencer”.
O Flamengo volta a jogar neste domingo, às 16 horas (de Brasília), diante do Cruzeiro, no Estádio Independência, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Um novo mau resultado pode gerar até a queda de Joel Santana. Após a derrota, o elenco treina nesta sexta-feira pela manhã, no Ninho do Urubu.