Diego Alves, que desde 2011 era um dos destaques do Valencia, da Espanha, acumulou várias convocações para a Seleção Brasileira. O atleta garantiu que está focado em ajudar o Flamengo a atingir os objetivos na temporada, mas não descartou o desejo de continuar a sua trajetória na seleção.
"Eu vim para o Flamengo pensando no Flamengo. A vinda foi pensando no Flamengo, pensando na minha vida profissional no Flamengo. Acredito que a Seleção Brasileira é um prêmio pelo momento que o jogador vive no seu clube. Em todos os clubes em que passei, tive a oportunidade de estar na Seleção. Vou trabalhar bastante para também ser convocado no Flamengo", projetou.
Sobre a fama de pegador de pênaltis, Diego Alves diz tratar como algo normal. "Eu sei que é um assunto que se debate bastante, mas eu levo com naturalidade. Tem que perguntar aos cobradores se eles têm medo de cobrar contra mim (risos). Não gosto que tenha a situação do pênalti no jogo, mas estou sempre preparado", revelou.
Segundo a diretoria do Flamengo, a transferência do jogador está encaminhada, mas a estreia dele depende da publicação do nome de Diego Alves no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. A previsão é que a estreia do goleiro ocorra na partida contra o Corinthians, em São Paulo, no próximo dia 30, pela 17ª rodada do Brasileirão.
O presidente do clube rubro-negro, Eduardo Bandeira de Mello, comemorou a chegada de Diego Alves, um nome forte no cenário mundial, para uma posição que gerava muitas críticas de boa parte da torcida e da imprensa especializada. O mandatário também festejou o impulso financeiro dado pelo programa de sócio-torcedor na aquisição do atleta.
"Diego era nosso sonho de consumo, a torcida queria há algum tempo. Como tudo o que é bom, (o processo de contratação) demorou um pouco. Mas contando com a força do programa Sócio-Torcedor e a atuação do Rodrigo Caetano (diretor de futebol), deu tudo certo. Se não fossem os sócios-torcedores, a gente não faria esses investimentos no futebol", festejou o dirigente flamenguista.