O desempenho do ataque cruzeirense não tem sido dos melhores. Nos dois jogos da decisão contra o Atlético e diante do Grêmio, na rodada de estreia do Campeonato Brasileiro, Mano escalou Rafael Sóbis de titular, e as atuações não foram das mais elogiáveis. Diante do Vasco e contra o Universidad de Chile (ambos pela Libertadores), o treinador celeste optou por um revezamento entre Thiago Neves e De Arrascaeta na frente – o que também não funcionou da maneira esperada.
Desde que se recuperou de artroscopia no joelho direito, Sassá disputou seis partidas pelo Cruzeiro nesta temporada, mas em nenhuma delas ele entrou como titular. O atacante garante que não se sentir incomodado com a atual condição de reserva. “Entro com muita garra, com muita vontade. Estou para ajudar, não importa como. Quero pegar ritmo e jogar.”
Questionado depois do jogo contra La U se daria a Sassá uma chance entre os 11 nos próximos jogos, Mano Menezes respondeu rispidamente. “Quando ele estiver pronto, vou colocar ele”, limitou-se a dizer.
Fato é que contra o Fluminense, o comandante cruzeirense tem algumas decisões importantes a tomar. Poupar ou não os principais jogadores? Embora o jogo no Rio seja importante para o Cruzeiro se recuperar no Brasileiro – por causa da derrota para o Grêmio por 1 a 0, em casa –, o time celeste receberá já na semana que vem o Universidad de Chile em “decisão” pela Libertadores. Se vencer por 2 a 0 na quinta-feira, às 19h15, no Mineirão, a Raposa assume a segunda colocação do Grupo 5 – os chilenos estão na vice-liderança da chave, com cinco pontos, três a mais que os celestes, mas seriam superados no saldo de gols. O Racing é o primeiro, com sete. Já o Vasco, que somou um ponto, amarga a lanterna da chave.