Em 2019, Lukaku foi chamado de "macaco" por perfis não identificados nas redes sociais. Agora, o centroavante encabeça luta para que tais crimes não terminem impunes. Em nome de diversos jogadores, ele aproveitou entrevista na CNN nesta quinta-feira para apelar.
"Nós, como jogadores, podemos boicotar as redes sociais, mas acho que são as empresas que têm de vir e falar com as equipes, ou com os governos, ou com os próprios jogadores e encontrar uma forma para conter o abuso", exigiu Lukaku.
"No final das contas, futebol deve ser um jogo divertido", afirmou. "Você não pode matar o jogo por discriminação, isso nunca deveria acontecer. Futebol é alegria, é felicidade e não deve ser um lugar onde você se sinta inseguro por causa da opinião de algumas pessoas sem educação", disparou, indignado.
E revelou que sua luta vai além de uma opinião individual. "Eu tenho que lutar, porque não estou lutando só por mim. Estou lutando pelo meu filho, pelos meus futuros filhos, pelo meu irmão, por todos os outros jogadores e seus filhos, por todos."