O problema é que, embora Robinho queira voltar para a Vila Belmiro e o Santos esteja disposto a comprá-lo, o Milan não se mostra inclinado a fazer caridade. Exige 10 milhões de euros (R$ 27 milhões) e nem um centavo a menos, quantia inalcançável para o Santos - que não tem fôlego para ir além de 7 milhões de euros (R$ 19 milhões).
O salário de Robinho é outro entrave. Ele quer receber R$ 1,1 milhão por mês, o que dá 4,8 milhões de euros por ano (o seu faturamento no Milan). É uma pedida muito acima do que o Santos pode bancar.
Para que a negociação tenha um final feliz para os santistas é preciso que Robinho aceite reduzir bem o salário que pediu e também que Adriano Galliani, vice-presidente do clube italiano, convença Silvio Berlusconi a abrir mão do atacante - que agrada ao técnico Massimiliano Allegri - por menos de 10 milhões de euros.
CONTRA O RELÓGIO - Galliani está no Rio de Janeiro, onde sempre passa as festas de fim de ano, e ficará mais uns dias no Brasil. Se não houver acordo antes de se seu retorno para a Itália, Robinho terá de ficar no Milan.
Em 2013, o Santos disputará três ou quatro competições. No primeiro semestre, até a parada em junho para a Copa das Confederações, o time jogará o Campeonato Paulista, as primeiras fases da Copa do Brasil e as primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. Na volta das "férias", terá a sequência do Brasileirão e, caso não se classifique às oitavas de final da Copa do Brasil, disputará a Copa Sul-Americana.