“Lidamos com uma organização mafiosa que usa jogos para lavar dinheiro. Os países membros da Uefa devem criar mecanismos legais para punir rigorosamente as partidas combinadas; Temos que proteger o nosso esporte dessa escória; Mas, hoje, infelizmente, somos ineficazes”, lamentou o francês.
No início de fevereiro, a Europol revelou uma rede de corrupção internacional no futebol profissional, envolvendo 15 países – a Ásia teria o maior controle na quadrilha. De acordo com Rob Wainwright, diretor da Europol, “foram identificados mais de 380 encontros com apostas ilegais”.
Para Platini, houve avanço desde então, mas não o necessário. “Não estamos lidando com criminosos pequenos. Só um jogo manipulado já acaba com o espírito e a essência do esporte; Como houve pouco progresso, refaço esse pedido”, reforçou o mandatário.
Após essas polêmicas, Platini teve motivos para sorrir durante o encontro. Isto porque o presidente da Uefa comemorou a resolução adotada pela entidade sobre atos racistas nos estádios. Membros dos elencos dos clubes que forem infratores terão dez jogos de suspensão.
Já os torcedores que promoverem o racismo nos estádios prejudicarão as suas respectivas agremiações. As praças esportivas poderão ser interditadas totalmente, tendo uma multa de 50 mil euros (R$ 132,3 mil). “É um grande momento para a história do futebol”, definiu Platini.
Gibraltar: o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) também reconheceu Gibraltar, pequena península de domínio britânico localizada no sul da Espanha, como membro permanente da Uefa. A integração sofria resistência espanhola e ainda não foi reconhecida pela Fifa.