“Não chegamos a falar disso, mas penso que pode ser tranquilamente presidente do Boca, porque as pessoas acreditam nele e ele diz o que pensa. Ele não mente, e os torcedores querem isso. Mas ele seria presidente do Boca, não de outro clube. Deixou de jogar por alguma coisa, e nunca quis jogar contra o Boca Juniors”, falou o progenitor de Riquelme, que recentemente disputou a Segunda Divisão do futebol argentino pelo Argentinos Juniors, clube que revelou Diego Armando Maradona.
Cacho Riquelme disse, ainda, que não ficou surpreso ao saber da decisão do filho em encerrar a carreira dentro dos campos aos 36 anos. Apesar da idade avançada, Juan Roman Riquelme era objeto de desejos de diversos clube e foi especulado, inclusive, no futebol brasileiro. “Muito se falava sobre onde jogaria e sobre as ofertas apresentadas, mas ele via de forma diferente com relação aos outros anos. Imaginava que não ia jogar mais, aí veio a decisão. Está cansado de muitas coisas, agora deve repousar e aproveitar a família”, contou.
Projetando uma festa de despedida para o filho no gramado da Bombonera, Cacho está certo de que Riquelme não se precipitou ao cogitar a aposentadoria. “Cada vez que ele toma uma decisão ele pensa muito, quando ele se define, sabe o que está fazendo e por isso estamos tranquilos. Acredito que pode acontecer uma despedida para ele na Bombonera, acho que será este ano, se não com certeza no ano que vem”, garantiu.