O torcedor, que vinha sendo investigado pela polícia argentina há alguns anos, chegou a ser condenado a cinco anos de prisão, mas não cumpriu pena mediante o pagamento de uma fiança de R$ 40 mil. Tanto ele quanto Mauro Martin, outro líder da torcida, retomaram o controle da “Doce” em janeiro e foram readmitidos no quadro de sócios do clube, já que sempre mantiveram o pagamento em dia.
“Passei o que eu tinha que passar. Eu me equivoquei e cumpri o que me foi imposto, não posso ser proibido de ir ao campo para o resto da vida. Porque não vão perseguir os traficantes de droga e os verdadeiros delinquentes em vez de se meterem com os torcedores do Boca”, protestou Di Zeo, que é alvo de especulações quanto à formação de quadrilha e associação para o tráfico.
O comandante dos barra-bravas xeneizes vibrou com a absolvição na justiça argentina e até brincou com sua situação perante a lei. “Parece que sou o Bin Laden. Eu já voltei. Desde janeiro eu e o Mauro estamos organizando tudo na torcida, só nos falta entrar no estádio e voltar ao campo, e é isso que vamos fazer”, garantiu. “Voltarei a Bombonera para deixar o River fora da Libertadores”, disse o torcedor, que deve ir ao Monumental de Núñez nesta quinta para assistir à primeira partida das oitavas de final.