Mas em 30 de abril de 2008, jogando pelas oitavas de final da Libertadores, o jogo contra o Cruzeiro, no mesmo estádio, foi encerrado antes do final dos acréscimos. O Boca vencia os mineiros por 2 a 1, na partida de ida da disputa, quando uma pedra arremessada por um torcedor atingiu o assistente Pablo Fandiño, provocando a interrupção da partida pelo árbitro Jorge Larrionda.
Como o regulamento da Libertadores previa de multa a até perda dos pontos, caso o clube fosse considerado culpado, o departamento jurídico do Cruzeiro tentou, sem sucesso, que o Boca fosse eliminado, ou que a Raposa fosse declarada vencedora por 3 a 0. Mas o sonho do Cruzeiro foi por água abaixo. A Confederação Sul-Americana confirmou a vitória por 2 a 1 do Boca e multou o clube argentino em US$ 30 mil, além de interditar o Estádio La Bombonera. Em Belo Horizonte, o Boca repetiu o resultado, classificando-se às quartas de final. Na fase seguinte, o time argentino acabou eliminando o Atlas-MEX mas deu adeus nas semifinais, eliminado pelo Fluminense. O clube carioca chegou à final e perdeu o título para a LDU-QUE.
O Cruzeiro passou por episódio parecido jogando contra o Cerro Porteño, em Assunção, na fase preliminar, a chamada pré-Libertadores, nesta mesma edição. Os torcedores paraguaios atiraram vários objetos no gramado e o árbitro também encerrou o jogo, por volta dos 32 minutos da etapa final. Com a bola rolando, a Raposa venceu por 3 a 1. A Conmebol ratificou o resultado, mantendo o placar, multou o Cerro e puniu o clube paraguaio com a perda do mando de campo.
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